Depois de serrarem as grades da cela quatro presos fugiram da Central de Flagrantes de Picos na tarde de ontem, 19 de agosto, pela porta da frente. A fuga ocorreu um mês e quatro dias após nove detentos escaparem do mesmo local usando a rede de esgotos.
A fuga de ontem ocorreu por volta das 15h40 e desta vez escaparam Reginaldo Pereira da Silva, acusado de furto e que já havia participado da primeira fuga ocorrida em 15 de julho; Airton Pacheco de Moura, preso por tentativa de furto; Francisco Rogério da Silva, vulgo Rogério das Cléo e Cícero Bruno Bezerra da Silva, autuado no último sábado, 18, por tentativa de furto.
Segundo o chefe de plantão Cleidenilson Carvalho, no momento da fuga apenas dois agentes policiais se encontravam na Central de Flagrantes tomando de conta de 25 detentos, mesmo assim eles conseguiram evitar que mais presos conseguissem escapar.
Para serrar a grade os detentos utilizaram um instrumento cortante, dividido em duas partes, depois escaparam a pé pela porta da frente, seguindo rumo ignorado. Até o início da tarde desta segunda-feira, 20, nenhum deles havia sido recapturado.
O agente Cleidenilson Carvalho criticou a falta de condições de trabalho na Central de Flagrantes, principalmente em relação á função de custodiar presos, pois, segundo ele, os policiais civis não receberam treinamento para tal.
O Delegado Regional de Polícia Civil Ewerton Férrer também foi duro em relação ao fato de policiais civis lotados na Central de Flagrantes custodiarem detentos e, chegou a dizer que não é função agentes servir de babá para presos, configurando-se um desvio de função e em desacordo com a Constituição Federal.
“Já tínhamos comunicado ao poder Judiciário a superlotação na Central de Flagrantes e pedido a remoção dos detentos para Casa de Custódia ou penitenciária”, informou Éwerton Férrer, acrescentando que presos chegam a passar dois a três meses nas celas da Central de Flagrantes, para ele um absurso.
Aviso
Na fuga ocorrida no dia 15 de julho quando nove detentos escaparam da Central de Flagrantes em Picos utilizando a rede de esgotos, o diretor regional do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi), Joel Joaquim dos Santos, já havia alertado sobre as precárias condições da Central de Flagrantes e denunciado a falta de contingente, mas nenhuma providência foi adotada.
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Imagem: José Maria Barros/GP1Presos fugiram pela porta da Frente da Central de Flagrantes
A fuga de ontem ocorreu por volta das 15h40 e desta vez escaparam Reginaldo Pereira da Silva, acusado de furto e que já havia participado da primeira fuga ocorrida em 15 de julho; Airton Pacheco de Moura, preso por tentativa de furto; Francisco Rogério da Silva, vulgo Rogério das Cléo e Cícero Bruno Bezerra da Silva, autuado no último sábado, 18, por tentativa de furto.
Imagem: José Maria Barros/GP1Portas sem trinco mostram a situação de abandono do prédio
Segundo o chefe de plantão Cleidenilson Carvalho, no momento da fuga apenas dois agentes policiais se encontravam na Central de Flagrantes tomando de conta de 25 detentos, mesmo assim eles conseguiram evitar que mais presos conseguissem escapar.
Para serrar a grade os detentos utilizaram um instrumento cortante, dividido em duas partes, depois escaparam a pé pela porta da frente, seguindo rumo ignorado. Até o início da tarde desta segunda-feira, 20, nenhum deles havia sido recapturado.
Imagem: José Maria Barros/GP1 Instrumento utilizado pelos presos para serrarem a grade da cela
O agente Cleidenilson Carvalho criticou a falta de condições de trabalho na Central de Flagrantes, principalmente em relação á função de custodiar presos, pois, segundo ele, os policiais civis não receberam treinamento para tal.
O Delegado Regional de Polícia Civil Ewerton Férrer também foi duro em relação ao fato de policiais civis lotados na Central de Flagrantes custodiarem detentos e, chegou a dizer que não é função agentes servir de babá para presos, configurando-se um desvio de função e em desacordo com a Constituição Federal.
“Já tínhamos comunicado ao poder Judiciário a superlotação na Central de Flagrantes e pedido a remoção dos detentos para Casa de Custódia ou penitenciária”, informou Éwerton Férrer, acrescentando que presos chegam a passar dois a três meses nas celas da Central de Flagrantes, para ele um absurso.
Imagem: José Maria Barros/GP1Delegado Regional diz diz que não cabe aos policiais civis custodiarem presos
Aviso
Na fuga ocorrida no dia 15 de julho quando nove detentos escaparam da Central de Flagrantes em Picos utilizando a rede de esgotos, o diretor regional do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi), Joel Joaquim dos Santos, já havia alertado sobre as precárias condições da Central de Flagrantes e denunciado a falta de contingente, mas nenhuma providência foi adotada.
Imagem: José Maria Barros/GP1Em nenhuma das portas tem trinco
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