Indiferentes ás ameaças do governador Wilson Martins (PSB), os professores da rede pública estadual de ensino na região de Picos decidiram em assembleia realizada na manhã desta terça-feira, 17, pela manutenção da greve que já dura 50 dias. Também foram discutidas estratégias para o fortalecimento do movimento.
A presidente do Sinte Regional de Picos, Giselle Dantas, disse que no momento a principal articulação do movimento grevista deve ser em torno de sensibilizar os deputados a não aprovarem o projeto de lei enviado pelo governador a Assembleia Legislativa, pois, segundo ela, a proposta acaba com a carreira do magistério.
No caso de o governo manter a ameaça e cortar o ponto dos trabalhadores em educação e zerar os contracheques, a orientação do Sinte-PI é de que os professores não reponham os dias parados como acontece em outras greves.
Estratégias
“O Ministério Público Estadual está entrando com uma representação contra o governo para que ele pague o piso nacional da categoria, mas sabemos que a justiça é lenta. O que devemos fazer agora é pressionar os deputados a não aprovarem o projeto de lei, pois, se o fizerem, também serão prejudicados visto que vamos expor a imagem deles como traidores da educação”, alertou a presidente do Sinte Regional de Picos.
O projeto de lei do governo tem como relatora a deputada picoense Belê Medeiros (PSB), mas, de acordo com Giselle Dantas, todos os outros parlamentares serão responsabilizados caso decidam votar a favor.
Durante a assembleia os professores questionaram o trabalho dos deputados em Brasília, tendo em vista que aprovam leis que não são cumpridas. “Pra quê leis neste pais se elas não são postas em prática? Podemos até rasgar a lei do Piso Nacional da Educação, pois, não está sendo cumprida aqui no Piauí”, indignou-se Giselle Dantas.
A presidente do Sinte Regional de Picos, Giselle Dantas, disse que no momento a principal articulação do movimento grevista deve ser em torno de sensibilizar os deputados a não aprovarem o projeto de lei enviado pelo governador a Assembleia Legislativa, pois, segundo ela, a proposta acaba com a carreira do magistério.
Imagem: José Maria Barros/GP1Assembleia reuniu expressivo número de professores
A sindicalista explica que, com a proposta o governador Wilson Martins quer incorporar a gratificação de regência ao salário e pagar 22% de reajuste somente para quem não tem curso superior e apenas 6% para os professores que têm formação superior. “Dessa forma ele acaba com a nossa carreira e desestimula o professor a se qualificar”, argumenta Giselle Dantas.Imagem: José Maria Barros/GP1Giselle classifica projeto de Wilson como imoral
Sobre as ameaças do governador Wilson Martins de cortar o ponto dos grevistas e zerar os contracheques, os professores disseram que não vão se intimidar. Eles lembraram que já enfrentaram muitas batalhas, muitas incompreensões e não vão recuar agora quando defendem uma causa justa, ou seja, o cumprimento de uma lei federal.No caso de o governo manter a ameaça e cortar o ponto dos trabalhadores em educação e zerar os contracheques, a orientação do Sinte-PI é de que os professores não reponham os dias parados como acontece em outras greves.
Estratégias
“O Ministério Público Estadual está entrando com uma representação contra o governo para que ele pague o piso nacional da categoria, mas sabemos que a justiça é lenta. O que devemos fazer agora é pressionar os deputados a não aprovarem o projeto de lei, pois, se o fizerem, também serão prejudicados visto que vamos expor a imagem deles como traidores da educação”, alertou a presidente do Sinte Regional de Picos.
Imagem: José Maria Barros/GP1Profesores decidem pela continuidade da greve
O projeto de lei do governo tem como relatora a deputada picoense Belê Medeiros (PSB), mas, de acordo com Giselle Dantas, todos os outros parlamentares serão responsabilizados caso decidam votar a favor.
Durante a assembleia os professores questionaram o trabalho dos deputados em Brasília, tendo em vista que aprovam leis que não são cumpridas. “Pra quê leis neste pais se elas não são postas em prática? Podemos até rasgar a lei do Piso Nacional da Educação, pois, não está sendo cumprida aqui no Piauí”, indignou-se Giselle Dantas.
Imagem: José Maria Barros/GP1No Marcos Parente salas de aulas continuam vazias
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