A uma semana de passar o comando da prefeitura para o sucessor, o prefeito de Picos Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB), praticamente abandonou a cidade, que está tomada pelo lixo. Preocupados, os moradores pedem providências ao poder público municipal, porém, não são ouvidos.
Amontoados de lixos estão presentes nas ruas centrais da cidade e, principalmente nos bairros periféricos, onde os moradores são obrigados a conviver com a fedentina e com os riscos de contraírem alguma doença infecto-contagiosa.
Um dos bairros mais abandonados pela gestão Gil Paraibano é o Paroquial. Lá, segundo os moradores, o poder público não se faz presente, pois não existe uma escola, uma quadra de esportes e as ruas estão tomadas pelo lixo e com esgotos à céu aberto.
Moradora do Paroquial há mais de 40 anos, a aposentada Maria Firmina Ferreira denuncia que faz mais de dois meses que o lixo se acumula pelas ruas do bairro sem que seja recolhido. “Nós reclamamos e cobramos providências das autoridades, mas nunca somos atendidos”, lembra.
Segundo a aposentada o descaso com o bairro Paroquial comprova a falta de ações da administração municipal, que desrespeita a população que paga impostos. Para ela, o povo merecia um melhor tratamento por parte de quem é responsável em oferecer um serviço público de qualidade.
“Esperamos que o próximo prefeito haja de forma diferente do atual, pois estamos cansados de sermos tratados dessa forma, sem o mínimo de respeito, abandonos à própria sorte”, declara a aposentada Maria Firmina.
Falta de estrutura
Mesmo a deficiência na limpeza pública tendo sido um dos pontos que mais sofreu críticas do prefeito eleito de Picos, deputado Kléber Eulálio (PMDB), durante a campanha eleitoral, ele resolveu manter no cargo o atual secretário municipal de Serviços Públicos, Luís Rodrigues Coelho.
Segundo Luís Coelho, o que dificulta o seu trabalho na pasta é a falta de estrutura. Ele informa que para o serviço de limpeza existem à sua disposição apenas quatro coletores, sendo dois deles em péssimo estado de conservação, e dois caminhões-caçamba, insuficientes para atender as necessidades.
“De imediato nós estamos precisando de mais coletores e de mão de obra, pois os homens são insuficientes”, explica Luís Coelho. Segundo ele, atualmente a secretaria municipal de Serviços Públicos conta em seu quadro com 142 pessoas, mas alguns já em idade avançada não têm mais condições de trabalhar no sol e são deslocados para outro serviço. Por isso defende a contratação de mais gente.
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Imagem: José Maria Barros/GP1
Urubus são atraidos pelo lixo

Amontoados de lixos estão presentes nas ruas centrais da cidade e, principalmente nos bairros periféricos, onde os moradores são obrigados a conviver com a fedentina e com os riscos de contraírem alguma doença infecto-contagiosa.
Imagem: José Maria Barros/GP1
Bairro Paroquial está repleto de lixo

Um dos bairros mais abandonados pela gestão Gil Paraibano é o Paroquial. Lá, segundo os moradores, o poder público não se faz presente, pois não existe uma escola, uma quadra de esportes e as ruas estão tomadas pelo lixo e com esgotos à céu aberto.
Imagem: José Maria Barros/GP1
Carros da prefeitura flagrados retirando lixo da frente da casa de ex-prefeita

Moradora do Paroquial há mais de 40 anos, a aposentada Maria Firmina Ferreira denuncia que faz mais de dois meses que o lixo se acumula pelas ruas do bairro sem que seja recolhido. “Nós reclamamos e cobramos providências das autoridades, mas nunca somos atendidos”, lembra.
Imagem: José Maria Barros/GP1
Lixo atrai a presença de urubus

Segundo a aposentada o descaso com o bairro Paroquial comprova a falta de ações da administração municipal, que desrespeita a população que paga impostos. Para ela, o povo merecia um melhor tratamento por parte de quem é responsável em oferecer um serviço público de qualidade.
Imagem: José Maria Barros/GP1
Lixo e esgoto a céu aberto causam preocupações aos moradores

“Esperamos que o próximo prefeito haja de forma diferente do atual, pois estamos cansados de sermos tratados dessa forma, sem o mínimo de respeito, abandonos à própria sorte”, declara a aposentada Maria Firmina.
Imagem: José Maria Barros/GP1
Lixo na praça Félix Pacheco

Imagem: José Maria Barros/GP1
Lixo nas ruas centrais de Picos

Imagem: José Maria Barros/GP1
Lixo no centro da cidade

Imagem: José Maria Barros/GP1
Lixo se acumula nas ruas de Picos

Imagem: José Maria Barros/GP1
Lixo se acumula no bairro Paroquial

Falta de estrutura
Mesmo a deficiência na limpeza pública tendo sido um dos pontos que mais sofreu críticas do prefeito eleito de Picos, deputado Kléber Eulálio (PMDB), durante a campanha eleitoral, ele resolveu manter no cargo o atual secretário municipal de Serviços Públicos, Luís Rodrigues Coelho.
Imagem: José Maria Barros/GP1
Secretário diz que falta estrutura

Segundo Luís Coelho, o que dificulta o seu trabalho na pasta é a falta de estrutura. Ele informa que para o serviço de limpeza existem à sua disposição apenas quatro coletores, sendo dois deles em péssimo estado de conservação, e dois caminhões-caçamba, insuficientes para atender as necessidades.
“De imediato nós estamos precisando de mais coletores e de mão de obra, pois os homens são insuficientes”, explica Luís Coelho. Segundo ele, atualmente a secretaria municipal de Serviços Públicos conta em seu quadro com 142 pessoas, mas alguns já em idade avançada não têm mais condições de trabalhar no sol e são deslocados para outro serviço. Por isso defende a contratação de mais gente.
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