Liderados pelo radialista Evanilson Silva, contratado como prestador de serviços, fiscais da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Picos tentaram na manhã desta quarta-feira, 21, impedir uma manifestação pacífica dos professores da rede de ensino, que estão em greve desde a última segunda-feira, 19 de setembro, cobrando implantação do Plano de Cargos e Carreira, reajuste salarial de 50% e melhores condições de trabalho.
Como estratégia do movimento grevista, os professores decidiram promover na manhã desta quarta-feira, 21, uma manifestação de protesto na Praça Félix Pacheco, centro da cidade, quando foram surpreendidos por três fiscais da Secretaria do Meio Ambiente avisando que durante o ato não poderia ser utilizado carro de som e, caso insistissem, eles acionariam a Polícia para fazer a apreensão do veículo.
O motorista do carro de som disse que ainda tentou argumentar com o fiscal que liderava o grupo, identificado como Evanilson Silva, porém, o mesmo foi enfático e reafirmou o que havia dito anteriormente, que caso insistissem o veículo seria apreendido pela Polícia Militar. Nesse momento foi iniciado um princípio de discussão e com a chegada da imprensa os fiscais resolveram retirar-se do local.
Discussão
Como os dirigentes do Sindicato ainda não tinham chegado ao local da manifestação, o professor João Batista é quem estava na liderança do grupo de servidores. Segundo ele, os fiscais da secretaria municipal do meio ambiente se aproximaram do motorista e comunicaram que o carro de som não podia ficar.
“O motivo da secretaria do meio ambiente fazer isso é uma hipocrisia declarada, porque o Rio Guaribas está morto e não tem uma fiscalização ambiental para chegar lá. As pessoas fazem o que querem e não acontece nada. Estão acabando com o leito do rio, com as matas ciliares que quase não existem mais. Onde está o secretário do meio ambiente, onde está à parceria do meio ambiente com a educação para resolver esse caso?”, indaga.
João Batista fez ainda um desafio e perguntou: “Se a secretaria do meio ambiente está preocupada com o bem do município, por que não cuida do lixo de Picos, não cuida do Rio Guaribas, do Porão do Cristovinho, do Riacho dos Macacos, da estrutura vegetativa do município que está aí à deriva, à mercê do tempo. Por que não fazem nada?. Se estão preocupados trabalhem, pois tem muita coisa a fazer”, advertiu.
Ao tomar conhecimento do incidente, o secretário geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), advogado Gláuber Silva, entrou em contato com o fiscal que comandou a operação e contestou a sua decisão, argumentando que o livre direito de se manifestar é público e garantido constitucionalmente, portanto, não precisa de autorização prévia nem da Polícia e nem da prefeitura.
Segundo Gláuber, a forma como os fiscais ambientais queriam retirar o carro de som é ilegal, por isso não aceitaram e informaram que se não fosse um carro, seria instalada uma estrutura móvel e a manifestação aconteceria do mesmo jeito.
“Acredito que a decisão partiu da Procuradoria Geral do Município, que deve ter instigado os fiscais ambientais a tentarem apreender o carro de som. Esperamos que não hajam mais essas represálias, essas tentativas de abafar o movimento, que é legítimo”, enfatizou o sindicalista.
Imagem: José Maria Barros/GP1Fiscais ambientais queriam apreender carro de som
Imagem: José Maria Barros/GP1Gláuber diz que movimento está crescendo
Como estratégia do movimento grevista, os professores decidiram promover na manhã desta quarta-feira, 21, uma manifestação de protesto na Praça Félix Pacheco, centro da cidade, quando foram surpreendidos por três fiscais da Secretaria do Meio Ambiente avisando que durante o ato não poderia ser utilizado carro de som e, caso insistissem, eles acionariam a Polícia para fazer a apreensão do veículo.
Imagem: José Maria Barros/GP1Professor denuncia ação dos fiscais ambientais
Imagem: José Maria Barros/GP1Servidores cobram cumprimento das reivindicações
O motorista do carro de som disse que ainda tentou argumentar com o fiscal que liderava o grupo, identificado como Evanilson Silva, porém, o mesmo foi enfático e reafirmou o que havia dito anteriormente, que caso insistissem o veículo seria apreendido pela Polícia Militar. Nesse momento foi iniciado um princípio de discussão e com a chegada da imprensa os fiscais resolveram retirar-se do local.
Discussão
Como os dirigentes do Sindicato ainda não tinham chegado ao local da manifestação, o professor João Batista é quem estava na liderança do grupo de servidores. Segundo ele, os fiscais da secretaria municipal do meio ambiente se aproximaram do motorista e comunicaram que o carro de som não podia ficar.
Imagem: José Maria Barros/GP1Professores acampados na Praça Félix Pacheco
“O motivo da secretaria do meio ambiente fazer isso é uma hipocrisia declarada, porque o Rio Guaribas está morto e não tem uma fiscalização ambiental para chegar lá. As pessoas fazem o que querem e não acontece nada. Estão acabando com o leito do rio, com as matas ciliares que quase não existem mais. Onde está o secretário do meio ambiente, onde está à parceria do meio ambiente com a educação para resolver esse caso?”, indaga.
João Batista fez ainda um desafio e perguntou: “Se a secretaria do meio ambiente está preocupada com o bem do município, por que não cuida do lixo de Picos, não cuida do Rio Guaribas, do Porão do Cristovinho, do Riacho dos Macacos, da estrutura vegetativa do município que está aí à deriva, à mercê do tempo. Por que não fazem nada?. Se estão preocupados trabalhem, pois tem muita coisa a fazer”, advertiu.
Imagem: José Maria Barros/GP1Professores discutem novas estratégias de luta
Ao tomar conhecimento do incidente, o secretário geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), advogado Gláuber Silva, entrou em contato com o fiscal que comandou a operação e contestou a sua decisão, argumentando que o livre direito de se manifestar é público e garantido constitucionalmente, portanto, não precisa de autorização prévia nem da Polícia e nem da prefeitura.
Segundo Gláuber, a forma como os fiscais ambientais queriam retirar o carro de som é ilegal, por isso não aceitaram e informaram que se não fosse um carro, seria instalada uma estrutura móvel e a manifestação aconteceria do mesmo jeito.
“Acredito que a decisão partiu da Procuradoria Geral do Município, que deve ter instigado os fiscais ambientais a tentarem apreender o carro de som. Esperamos que não hajam mais essas represálias, essas tentativas de abafar o movimento, que é legítimo”, enfatizou o sindicalista.
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