Em assembleia geral realizada no final da tarde desta terça-feira, 13 de setembro, os professores da rede municipal de ensino de Picos decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. Os servidores cruzarão os braços a partir da próxima segunda-feira, 19, e somente retornarão ao trabalho quando a administração municipal resolver negociar com a categoria, que cobra reajuste salarial de 50%.
A assembléia foi realizada no auditório da Escola Normal e Oficial de Picos e contou com a participação de mais de 200 professores, além de servidores de outras secretarias, que estão em luta pela aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Salários.
Depois de muitas discussões e debates sobre as reivindicações da categoria, os professores decidiram por maioria esmagadora rejeitar a proposta apresentada pelo prefeito Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB) e deflagrar uma greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira, 19 de setembro.
Segundo uma das líderes do movimento, professora Adnaid Moura Rufino, a proposta apresentada pelo prefeito é irrisória, pois representa um ganho real de apenas 2%, ou seja, significa apenas um aumento de cerca de R$ 20,00 nos contracheques dos servidores, por isso decidiu defender a deflagração da greve por tempo indeterminado e foi seguida pela maioria dos colegas.
“Diante da proposta apresentada pela prefeitura não restava outra saída para nós professores que não fosse entrar em greve. Portanto, estamos de parabéns por essa decisão que é histórica, pois, pela primeira vez em Picos servidores municipais optam por paralisar suas atividades por tempo indeterminado”, enfatizou Adnaid, convocando os demais servidores do município a apoiarem o movimento.
Logo após o final da assembleia, foi nomeado um comando de greve e traçadas as estratégias para fortalecer o movimento durante o período de greve. Os servidores decidiram que a partir da próxima segunda-feira, 19, vão se reunir logo cedo em frente ao sindicato e com faixas, cartazes e apoio de um carro de som, irão se manifestar, cobrar do prefeito o atendimento dos direitos da categoria, e também pedir o apoio da comunidade.
Adnaid Rufino informou ainda que enquanto a greve durar, todos os dias os servidores estarão promovendo manifestações, ora em frente ao sindicato, ora em frente à prefeitura de Picos e em outros momentos nas praças e nas ruas centrais da cidade.
Momento histórico
Para o secretário geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), advogado Gláuber Silva, a deliberação dos professores por uma greve geral é um avanço no sindicalismo picoense e, na opinião dele, certamente esse movimento ficará marcado na história política local.
“Nós do sindicato acolhemos, abraçamos e apoiamos o movimento e daremos toda estrutura para que os servidores consigam um aumento justo e que eles merecem, pois entendemos que é possível o município pagar diante dos milhões que entram nos cofres da prefeitura e da secretaria da Educação através do Fundeb”, argumentou Gláuber Silva.
Imagem: José Maria Barros/GP1Assembléia reuniu muitos serivores
A assembléia foi realizada no auditório da Escola Normal e Oficial de Picos e contou com a participação de mais de 200 professores, além de servidores de outras secretarias, que estão em luta pela aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Salários.
Imagem: José Maria Barros/GP1Servidores reunidos em assembleia
Depois de muitas discussões e debates sobre as reivindicações da categoria, os professores decidiram por maioria esmagadora rejeitar a proposta apresentada pelo prefeito Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB) e deflagrar uma greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira, 19 de setembro.
Imagem: José Maria Barros/GP1Lìderes do Sindserm apoiam o movimento
Segundo uma das líderes do movimento, professora Adnaid Moura Rufino, a proposta apresentada pelo prefeito é irrisória, pois representa um ganho real de apenas 2%, ou seja, significa apenas um aumento de cerca de R$ 20,00 nos contracheques dos servidores, por isso decidiu defender a deflagração da greve por tempo indeterminado e foi seguida pela maioria dos colegas.
“Diante da proposta apresentada pela prefeitura não restava outra saída para nós professores que não fosse entrar em greve. Portanto, estamos de parabéns por essa decisão que é histórica, pois, pela primeira vez em Picos servidores municipais optam por paralisar suas atividades por tempo indeterminado”, enfatizou Adnaid, convocando os demais servidores do município a apoiarem o movimento.
Imagem: José Maria Barros/GP1Adnaid Rufino, líder do movimento dos professores
Logo após o final da assembleia, foi nomeado um comando de greve e traçadas as estratégias para fortalecer o movimento durante o período de greve. Os servidores decidiram que a partir da próxima segunda-feira, 19, vão se reunir logo cedo em frente ao sindicato e com faixas, cartazes e apoio de um carro de som, irão se manifestar, cobrar do prefeito o atendimento dos direitos da categoria, e também pedir o apoio da comunidade.
Imagem: José Maria Barros/GP1Servidores discutem estratégias de luta
Adnaid Rufino informou ainda que enquanto a greve durar, todos os dias os servidores estarão promovendo manifestações, ora em frente ao sindicato, ora em frente à prefeitura de Picos e em outros momentos nas praças e nas ruas centrais da cidade.
Momento histórico
Para o secretário geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), advogado Gláuber Silva, a deliberação dos professores por uma greve geral é um avanço no sindicalismo picoense e, na opinião dele, certamente esse movimento ficará marcado na história política local.
Imagem: José Maria Barros/GP1Professores decidem entrar em greve por tempo indeterminado
“Nós do sindicato acolhemos, abraçamos e apoiamos o movimento e daremos toda estrutura para que os servidores consigam um aumento justo e que eles merecem, pois entendemos que é possível o município pagar diante dos milhões que entram nos cofres da prefeitura e da secretaria da Educação através do Fundeb”, argumentou Gláuber Silva.
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