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Presidente do Sinpolpi Cristiano Ribeiro faz um balanço sobre os três anos de atuação do sindicato

"Ao longo desse três anos tivemos três movimentos grevistas para forçar o Governo a cumprir acordos. Fizemos em 2009, 2010 e o último recentemente", falou Cristiano sobre as greves

O Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi) completa hoje (4) três anos de fundação. No dia 4 de agosto de 2008 houve o desmembramento do sindicato e o 1º ato que garantiu o reconhecimento do sindicato, pela Justiça Federal do Trabalho, como representante dos policiais civis do estado.

O presidente do sindicato Cristiano Ribeiro conversou com a reportagem do GP1 e fez um balanço desses três anos. "No início tivemos uma administração tumultuada, porque além de administrar estávamos também, voltados para as questões de naturezas judiciais, mas aos poucos o sindicato foi se fortalecendo, passamos a ter o reconhecimento por parte do governo que nos deu o direito de exercer uma administração mais efetiva, por que trabalhávamos a tipo de cooperação", lembrou Cristiano.

“No começo a sede funcionava num pequeno quarto alugado na Avenida José dos Santos e Silva e as despesas como água, telefone e luz era pagas através da colaboração de voluntários", lembrou.

Cristiano contou que foi o sindicato quem efetivou em 2009, o pagamento do acordo de 12% feito em 2008 com o Governo do Estado: "Conseguimos o cumprimento do acordo em 2009 com muita luta, conseguimos também o cumprimento do pagamento da parcela de 7,47% em maio de 2010 e 7,47% em novembro de 2010".

Imagem: Germana Chaves/GP1presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí - Sinpolpi, Cristiano Ribeiro(Imagem:Germana Chaves/GP1) Cristiano Ribeiro

“Ao longo desse três anos tivemos três movimentos grevistas para forçar o Governo a cumprir acordos. Fizemos em 2009, 2010 e o último recentemente", falou Cristiano sobre as greves.

“Participamos, também, de ações judiciais que levaram os aposentados a terem uma remuneração referente às gratificações de função policial, risco de vida e tempo integral. Hoje 27 policiais inativos recebem mais de R$ 7 mil reais. A justiça reconheceu que as gratificações deveriam voltar. A nossa meta agora é entrar com ação, nos próximos dias, para essa decisão em relação aos aposentados, se estenda aos demais policiais", disse.

Cristiano lembrou que a categoria vai lutar pela institucionalização da proporcionalidade com os delegados, através da Lei Única de Subsídios, que foi acordado com o governo.

"Nossa luta constante é a busca por melhorias das condições de trabalho. As delegacias estão sucateadas, porque custodiamos presos, o que não é atribuição nossa. Tem também a questão da carência de pessoal, hoje o déficit é de 1.500 policiais civis. Nós temos intervenção na Assembleia Legislativa, através do deputado Antonio Félix, que ingressou com emenda na LDO do estado no sentido de fazer constar concurso público para polícia civil, para delegados, agentes, escrivães, peritos", finalizou Cristiano Ribeiro.

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