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Profissionais são contra projeto que regulamenta serviço de táxis em Picos

Contrariando a maioria da população, taxistas não querem que o serviço prestado por eles seja regulamentado.

Os profissionais que trabalham na Praça Félix Pacheco, em Picos, disseram que são contra o projeto de lei do executivo municipal que regulamenta o serviço de táxi e cobram dos vereadores que se posicionem contrários a aprovação da lei, que segundo eles, prejudica a categoria.

Imagem: José Maria Barros/GP1Picoense aprova regulamentação do serviço de táxi(Imagem:José Maria Barros/GP1)Picoense aprova regulamentação do serviço de táxi

O projeto de lei contendo 15 páginas foi enviado à Câmara Municipal de Picos no último dia 21 de julho e deveria ter sido votado na sessão do último dia 18 de agosto, porém, foi retirado de pauta por determinação do presidente da mesa diretora, vereador Iata Anderson Rodrigues de Alencar Coelho (PSB).

O taxista Francisco Monteiro de Moura disse que todos os profissionais que trabalham na Praça Félix Pacheco são contrários à medida. “No governo de Zé Néri ele implantou esse sistema e não deu certo. Ele doou os taxímetros, trouxe o técnico para instalar, nós andamos um período, mas os consumidores não gostaram e então foi desativado”, lembrou.

Imagem: José Maria Barros/GP1Francisco Monteiro é contra reguamentação do serviço(Imagem:José Maria Barros/GP1)Francisco Monteiro é contra reguamentação do serviço

Francisco Monteiro disse ainda que naquela época, 15 dias após a instalação dos taxímetros muitos deles começaram a apresentar defeitos e hoje estão todos abandonados nas casas. “Eles estão confundindo Picos com uma capital. Aqui não tem estrutura para funcionar taxímetro, as ruas são curtas e se colocar esse aparelho em certo momento vai dar prejuízo aos taxistas e em outras ocasiões prejudicará o consumidor”, alertou.

Segundo Francisco Monteiro, regularizado em Picos não existem mais do que 30 taxistas, porém, mais de 50 estão circulando, ou seja, cerca de 20 são clandestinos e vão continuar rodando sem o taxímetro em detrimento dos profissionais que atuam dentro da lei.

Ele disse que a categoria está disposta a discutir com os vereadores o projeto de lei, mas adianta que a posição deles é de não usar o taxímetro de jeito nenhum. “Botar taxímetro pra quê? Vamos rodar mais barato do que moto”?, interroga.

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