Em meio a uma crise sem precedentes nos 35 anos de história do clube, o presidente da Sociedade Esportiva de Picos (Sep), Francisco de Sousa Campos, o Teleco, não suportou as pressões e renunciou na manhã de ontem, 28 de julho, logo após uma reunião à portas fechadas com o prefeito Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB).
Teleco, que também é secretário municipal de Esportes, ficou exatamente um ano à frente da Sep e o nome mais cotado para substituí-lo é o do funcionário do Banco do Nordeste e desportista Francisco Viana Neto, que há vários anos atua no futebol amador como presidente do Flamengo do Saquinho.
“Foi uma decisão minha, pois estava muito cansado e sob pressão”, justificou Teleco, ressaltando que acredita ter feito um bom trabalho, principalmente junto às categorias de base, fazendo com que 90 por cento do plantel atual da Sociedade Esportiva de Picos seja formado por atletas pratas de casa.
Segundo Teleco, durante todo o mandato sofreu muita pressão, mas, os principais fatores que motivaram a sua renúncia vieram após a interdição do Estádio Municipal Helvídio Nunes de Barros pelo Ministério Público Estadual e a recusa da Polícia Militar em dar segurança no jogo contra o Piauí Esporte Clube pela 8ª rodada do returno, mesmo sendo notificada mais de 48 horas antes do início da partida.
O ex-presidente explicou que, por conta desses dois episódios a Sociedade Esportiva de Picos perdeu o mando de campo e teve que fazer três partidas em uma semana em Teresina, fatores que refletiram na desclassificação do clube para a semifinais do segundo turno. “Se não fosse esses problemas extra-campo poderíamos não chegar ao título, mas teríamos nos classificado para a fase semifinal”, afirmou Teleco.
Crise financeira
Durante a sua gestão Teleco disse que enfrentou vários problemas, a começar pela desorganização da própria Federação de Futebol do Piauí e, principalmente os poucos recursos para gerir o clube. Ele explicou que contava apenas com o repasse mensal de 30 mil reais feito pela prefeitura de Picos, o que não era suficiente para cobrir todas as despesas, principalmente depois que começaram as viagens.
Afirmando que sai com a cabeça erguida e ciente de que cumpriu com o seu trabalho a contento, Teleco diz que a mágoa que fica é com o Ministério Público que interditou o estádio e com a Polícia Militar por não ter comparecido para fazer a segurança do jogo entre a Sep e o Piauí, previsto para o dia 10 de julho.
O ofício solicitando policiamento foi entregue à 15h25 da sexta-feira, 8 de julho e o jogo estava marcado para as 17 horas do domingo, dia 10. ‘O que me chocou e aos torcedores picoenses, foi a decepção dos dois times estarem em campo, Picos e Piauí, e não haver o jogo por não ter cinco soldados no estádio para fazer a segurança”, criticou.
O prefeito de Picos Gil Paraibano, que é presidente de honra da Sep, aceitou o pedido de renúncia de Teleco e está avaliando alguns nomes que poderão assumir o comando do clube, sendo que o mais cotado é o do bancário Francisco Viana Neto.
Imagem: José Maria Barros/GP1Sob pressão Teleco deixa presidência da Sep
Teleco, que também é secretário municipal de Esportes, ficou exatamente um ano à frente da Sep e o nome mais cotado para substituí-lo é o do funcionário do Banco do Nordeste e desportista Francisco Viana Neto, que há vários anos atua no futebol amador como presidente do Flamengo do Saquinho.
“Foi uma decisão minha, pois estava muito cansado e sob pressão”, justificou Teleco, ressaltando que acredita ter feito um bom trabalho, principalmente junto às categorias de base, fazendo com que 90 por cento do plantel atual da Sociedade Esportiva de Picos seja formado por atletas pratas de casa.
Segundo Teleco, durante todo o mandato sofreu muita pressão, mas, os principais fatores que motivaram a sua renúncia vieram após a interdição do Estádio Municipal Helvídio Nunes de Barros pelo Ministério Público Estadual e a recusa da Polícia Militar em dar segurança no jogo contra o Piauí Esporte Clube pela 8ª rodada do returno, mesmo sendo notificada mais de 48 horas antes do início da partida.
O ex-presidente explicou que, por conta desses dois episódios a Sociedade Esportiva de Picos perdeu o mando de campo e teve que fazer três partidas em uma semana em Teresina, fatores que refletiram na desclassificação do clube para a semifinais do segundo turno. “Se não fosse esses problemas extra-campo poderíamos não chegar ao título, mas teríamos nos classificado para a fase semifinal”, afirmou Teleco.
Crise financeira
Durante a sua gestão Teleco disse que enfrentou vários problemas, a começar pela desorganização da própria Federação de Futebol do Piauí e, principalmente os poucos recursos para gerir o clube. Ele explicou que contava apenas com o repasse mensal de 30 mil reais feito pela prefeitura de Picos, o que não era suficiente para cobrir todas as despesas, principalmente depois que começaram as viagens.
Afirmando que sai com a cabeça erguida e ciente de que cumpriu com o seu trabalho a contento, Teleco diz que a mágoa que fica é com o Ministério Público que interditou o estádio e com a Polícia Militar por não ter comparecido para fazer a segurança do jogo entre a Sep e o Piauí, previsto para o dia 10 de julho.
O ofício solicitando policiamento foi entregue à 15h25 da sexta-feira, 8 de julho e o jogo estava marcado para as 17 horas do domingo, dia 10. ‘O que me chocou e aos torcedores picoenses, foi a decepção dos dois times estarem em campo, Picos e Piauí, e não haver o jogo por não ter cinco soldados no estádio para fazer a segurança”, criticou.
O prefeito de Picos Gil Paraibano, que é presidente de honra da Sep, aceitou o pedido de renúncia de Teleco e está avaliando alguns nomes que poderão assumir o comando do clube, sendo que o mais cotado é o do bancário Francisco Viana Neto.
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