Mesmo dispondo de uma estrutura física invejável para os padrões do Piauí, pois sua Delegacia Regional funciona em uma mansão cujo aluguel mensal custa 5 mil reais aos cofres públicos, a Polícia Civil de Picos não tem cumprido a contento com seu principal papel constitucional, que é a investigação e desvendamento de crimes, principalmente aqueles que atentam contra a vida.
Uma prova concreta disso é que diversos homicídios registrados em Picos nos últimos tempos continuam misteriosos, sem que a sociedade saiba pelo menos os nomes dos autores ou possíveis mandantes. Ao invés de investigar com mais eficiência, os delegados preferem insinuar que a população não colabora, pois se recusa a passar informações importantes que poderiam contribuir com o desvendamento doa crimes.
Crimes sem autores
O primeiro crime deste ano em que a polícia não descobriu os autores ocorreu na manhã de 13 de janeiro, na avenida Brasil, bairro DNER, quando o lanterneiro Valdemir Alves Bezerra, o Valdo, 40 anos, foi executado com seis tiros de revólver calibre 32, por dois homens que andavam em uma moto. O desempregado Elton Jonas de Sousa chegou a ser preso, mas liberado dias depois. A vítima era irmão do soldado do 3º BEC Francisco de Assis Alves Bezerra, 19 anos, que havia sido assassinado em 6 de setembro de 2010, na Barragem de Bocaina, em outro crime misterioso.
Na madrugada de 1º de maio em frente a um bar localizado no bairro Parque de Exposição, foi assassinado com três tiros pelas costas o ex-gari da prefeitura de Picos Francisco de Assis da Silva, 32 anos. Segundo testemunhas, os autores do crime foram dois homens que andavam em uma motocicleta escura, porém, até o momento nenhum deles foi identificado pela polícia.
Na manhã do último dia 15 de maio mais um crime com características de pistolagem foi registrado em Picos. A dona de casa e funcionária de uma distribuidora de bebidas, Francisca Evangelista de Oliveira, casada, 38 anos de idade, foi executada com vários tiros de revólver quando se encontrava lavando uma motocicleta em frente a sua residência localizada no bairro Samambaia. Testemunhas contaram à polícia que o crime foi cometido por dois homens que andavam em uma moto Fan, de cor preta, com detalhes vermelhos.
Esse também foi mais um crime contra a vida que a polícia não descobriu quem são os autores. Ele se junta a tantos outros homicídios misteriosos registrados em Picos nos últimos anos e que hoje não passam de simples estatística.
Uma prova concreta disso é que diversos homicídios registrados em Picos nos últimos tempos continuam misteriosos, sem que a sociedade saiba pelo menos os nomes dos autores ou possíveis mandantes. Ao invés de investigar com mais eficiência, os delegados preferem insinuar que a população não colabora, pois se recusa a passar informações importantes que poderiam contribuir com o desvendamento doa crimes.
Imagem: José Maria Barros / GP1Francisca foi executada na porta de casa e a polícia não tem nenhuma pista dos autores
Somente este ano ocorreram em Picos cinco homicídios com características de pistolagem e até o momento a polícia não desvendou nenhum deles. Por conta da impunidade, os índices de violência têm aumentado, assim como cresce o temor da população que suspeita da atuação de grupos de extermínio.Crimes sem autores
O primeiro crime deste ano em que a polícia não descobriu os autores ocorreu na manhã de 13 de janeiro, na avenida Brasil, bairro DNER, quando o lanterneiro Valdemir Alves Bezerra, o Valdo, 40 anos, foi executado com seis tiros de revólver calibre 32, por dois homens que andavam em uma moto. O desempregado Elton Jonas de Sousa chegou a ser preso, mas liberado dias depois. A vítima era irmão do soldado do 3º BEC Francisco de Assis Alves Bezerra, 19 anos, que havia sido assassinado em 6 de setembro de 2010, na Barragem de Bocaina, em outro crime misterioso.
Imagem: José Maria Barros / GP1Sede da Delelgacia Regional de Polícia Civil em Picos
No dia seguinte, 14 de janeiro, foi assassinado na rua Olavo Bilac, centro de Picos, com quatro tiros de revólver calibres 38, o auxiliar de serviços gerais Francisco Antonio Nunes, vulgo Rony Cabeção, 24 anos. Testemunhas contaram que os autores do homicídio foram dois homens que andavam em uma motocicleta, mas até hoje a polícia não sabe de quem se trata.Na madrugada de 1º de maio em frente a um bar localizado no bairro Parque de Exposição, foi assassinado com três tiros pelas costas o ex-gari da prefeitura de Picos Francisco de Assis da Silva, 32 anos. Segundo testemunhas, os autores do crime foram dois homens que andavam em uma motocicleta escura, porém, até o momento nenhum deles foi identificado pela polícia.
Na manhã do último dia 15 de maio mais um crime com características de pistolagem foi registrado em Picos. A dona de casa e funcionária de uma distribuidora de bebidas, Francisca Evangelista de Oliveira, casada, 38 anos de idade, foi executada com vários tiros de revólver quando se encontrava lavando uma motocicleta em frente a sua residência localizada no bairro Samambaia. Testemunhas contaram à polícia que o crime foi cometido por dois homens que andavam em uma moto Fan, de cor preta, com detalhes vermelhos.
Imagem: José Maria Barros / GP1Polícia não tem nenhuma pista da dupla que executou Coelho
Dois dias depois em um crime com as mesmas características, foi assassinado com sete tiros de pistola 380 o arrombador e ex-presidiário Edgar da Silva Rocha, vulgo Coelho, 23 anos. O homicídio ocorreu por volta das 19h30, no cruzamento das ruas Casimiro de Abreu com Luís Nunes, no bairro São José, na frente de várias testemunhas que disseram que os autores foram dois homens que andavam em uma motocicleta modelo Fan, cor preta. Esse também foi mais um crime contra a vida que a polícia não descobriu quem são os autores. Ele se junta a tantos outros homicídios misteriosos registrados em Picos nos últimos anos e que hoje não passam de simples estatística.
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