Por decisão da maioria dos membros do conselho de sentença, a dona de casa Valtília Maria da Conceição, que era esposa da vítima e foi acusada de participação no assassinato de Inácio Raimundo da Conceição, foi absolvida pelo Tribunal Popular do Júri da Comarca de Picos na última terça-feira, 25 de janeiro, e retornou livre para sua casa, que fica em um assentamento na localidade Chapada do Agreste, zona rural de Ipiranga do Piauí.
Segundo o representante do Ministério Público, promotor Marcelo de Jesus Monteiro Araújo, em relação à ré Valtília Maria da Conceição aconteceu algo interessante. Os jurados reconheceram que ela participou do crime auxiliando, planejando o crime, mas na pergunta seguinte, quando o juiz de direito indagou aos membros do conselho se sentença se ela deveria ser absolvida, eles, por maioria, entenderam que sim e a mesma foi absolvida.
Para o promotor, particularmente, o Ministério Público entendia que ela também deveria ser condenada, mas se curva à vontade soberana dos jurados, por isso não pretende recorrer da sentença que absolveu Valtília Maria da Conceição.
Segundo o representante do Ministério Público, promotor Marcelo de Jesus Monteiro Araújo, em relação à ré Valtília Maria da Conceição aconteceu algo interessante. Os jurados reconheceram que ela participou do crime auxiliando, planejando o crime, mas na pergunta seguinte, quando o juiz de direito indagou aos membros do conselho se sentença se ela deveria ser absolvida, eles, por maioria, entenderam que sim e a mesma foi absolvida.
Imagem: José Maria BarrosValtília Maria da Conceição sensibilizou os jurados e foi absolvida
“Como é que se pode conceber que os mesmos jurados que reconheceram a participação dela no planejamento e no auxílio do crime, imediatamente depois reconhecem que ela deve ser absolvida. A explicação é uma só no meu ponto de vista. Os jurados resolveram poupar uma mãe de família que hoje cuida de seis filhos, todos menores. Desta forma, entendo que, por uma questão de humanidade, os jurados preferiram poupar essa mãe de família para permitir que ela continuasse cuidando dos filhos”, opinou.Para o promotor, particularmente, o Ministério Público entendia que ela também deveria ser condenada, mas se curva à vontade soberana dos jurados, por isso não pretende recorrer da sentença que absolveu Valtília Maria da Conceição.
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