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SINTE-PI vai realizar manifestação em frente ao Palácio de Karnak no próximo dia 18 de maio

O objetivo da manifestação é forçar o governo a abrir um canal de negociações com a categoria.

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarSindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do (Imagem:Reprodução)Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (SINTE-PI) vai realizar uma paralisação de advertência de suas atividades no dia 18 de maio em frente ao palácio de Karnak, às 9 horas da manhã. O objetivo da manifestação é forçar o governo a abrir um canal de negociações com a categoria. O sindicato ameaça acampar em frente ao Karnak se não houver negociação.

Odeni Silva, presidente do Sinte-PI, disse que já houve uma audiência entre a direção do sindicato e o governo do estado. “Nesta audiência apresentamos um relato da atual conjuntura da educação no Estado do Piauí frente às reivindicações dos trabalhadores em educação e também exigimos melhores condições de trabalho. Esperamos que a nova administração do Estado possa dar um tratamento diferenciado aos trabalhadores em educação.” Explicou Odeni.

As reivindicações da categoria são:
  • Piso salarial nacional da educação e rejuste salarial - O Sinte-PI quer um reajuste salarial de R$ 1.312,85 reais. O piso da categoria em 2008 era de R$ 950,00 reais em 2009 ele aumentou para R$ 1.132,40 reais e em janeiro de 2010 aumentou para R$ 1.024,67 reais;
  • Salários atrasados de Dezembro e 13° salário de 1994 - O Sinte-PI reivindica o pagamento dos salários atrasados do Mês de dezembro de 1994 e parte do 13º salário deste mesmo ano, ainda no governo Guilherme Melo;
  • Regularização da situação dos vigias, profuncionários e outros - É um curso de formação continuada para os técnicos de nível médio implementado numa ação do Governo Federal, através de convênio entre estados e municípios. Mais de 2 mil funcionários já concluíram essa formação. Mas, cerca de 142 servidores não tiveram essa promoção. Segundo o sindicato, houve várias reuniões com o Antonio José Medeiros, quando o mesmo ainda era secretário de educação, que disse que o até então governador do Piauí, Wellington Dias havia autorizado a promoção desses servidores até o mês de abril. Promessa que, de acordo com o sindicato, não foi cumprida;
  • Gratificação dos Diretores - Assim como no caso do Profuncionário, na última reunião com o Antonio José Medeiros garantiu que sairia em Março, retroativo ao mês de Janeiro. Sendo R$ 400,00 reais a gratificação para os diretores das escolas de até 500 alunos; e de R$ 500,00 a gratificação para os diretores das escolas de acima de 500 alunos até mil; e de R$ 600,00 reais para diretor de escola acima de mil alunos. Supervisor Municipal de mais de uma escola que exerce a função também de diretora, a gratificação é de R$ 600, 00 reais e de uma só escola é de R$ 500,00. Essa promessa também não foi cumprida;
  • Gratificação dos Secretários de escolas e dos Coordenadores - O sindicato reivindica o aumento destas gratificações, questionando que há mais de 10 anos elas estão congeladas;
  • Gratificação da Regência - O Sinte-PI quer um aumento na gratificação de regência dos professores neste mês de maio;
  • Regularização da jornada dos vigias no interior, bem como pagamento de hora-extra - A reivindicação do sindicato é que se adote a mesma jornada da capital (Teresina) para o interior, sendo 12/36 ou 24/72 horas. O sindicato também é contra a proposta do sistema de vigilância eletrônica no interior, e diz que vai solicitar o imediato cancelamento;
  • Data base da categoria em Maio -  A reivindicação é o reajuste dos técnico-administrativos e a diferença do Piso Salarial dos professores;
  • Agendamento de aposentadorias -  O pedido de aposentadoria está sendo agendado para o próximo ano, mesmo comprovando o tempo de contribuição e idade. Eles reivindicam agilidade e pessoal de apoio neste setor de aposentadoria e revoltados afirmam que é um absurdo o que está acontecendo neste setor e
  • Estrutura Escola -  O sindicato quer discutir a estrutura de funcionamento das escolas de tempo integral e também das demais.

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