O site da Universidade Federal do Piauí (UFPI) foi alvo de hacker, na manhã desta quarta-feira (08), um dia depois que estudantes invadiram a reitoria em manifestaram por melhorias na instituição de ensino.

O invasor postou uma foto do presidente Lula (PT) com ofensas e xingamentos direcionados aos estudantes da instituição que participaram do protesto, além de ter criticado a segurança digital da universidade.

Foto: Reprodução
Site da UFPI hackeado

Em nota, a UFPI informou que assim que foi detectada a invasão, o site foi retirado do ar. Confira abaixo nota na íntegra:

A Universidade Federal do Piauí (UFPI), por meio da Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), informa que detectou, nesta manhã de quarta-feira (08), postagem irregular e indevida no site da Instituição.

Imediatamente, a página foi retirada do ar e os dados relativos ao conteúdo estão sendo colhidos por especialistas em tecnologia para os devidos encaminhamentos aos órgãos federais competentes para investigação de suspeita de hackeamento e responsabilização dos autores do ato.

A UFPI lamenta o ocorrido, esclarece que preza pelos princípios democráticos, respeita manifestações pacíficas por meios legais e desaprova qualquer ação dessa natureza.

Informa, ainda, que o site estará temporariamente fora do ar para cumprimento das providências necessárias. Solicita a compreensão da comunidade acadêmica até o restabelecimento do serviço.

Invasão

Estudantes invadiram a reitoria da Universidade Federal do Piauí (UFPI) na manhã dessa terça-feira (7). Conforme os alunos, o ato foi um protesto contra o sucateamento da instituição de ensino. O grupo iniciou a mobilização em frente a reitoria por volta das 9h, e ocupou o interior do prédio ao meio-dia. O reitor Gildásio Guedes não se encontrava no local.

Os alunos denunciam a falta de segurança, a iluminação precária no campus Ministro Petrônio Portella, a ausência de internet e de laboratórios, além da falta de manutenção básica na infraestrutura da universidade.

Após a invasão, o reitor se reuniu com os estudantes, que trataram de demandas como melhorias nos quesitos de segurança, alimentação e infraestrutura. Além disso, conforme os alunos, o campus sofre com iluminação precária, ausência de internet e de laboratórios.