Polícia Militar do Piauí inicia curso sobre câmeras corporais e uso adequado da força

Nesta segunda-feira (17) a Polícia Militar do Piauí, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado e o Ministério da Justiça e Segurança Pública, iniciou o curso de Câmeras Corporais e Uso da Força: Princípios e Práticas. A capacitação, que aconteceu na sede da Academia de Polícia (Acadepol), se estenderá até o dia 21 deste fevereiro.

Na ocasião, agentes das forças de segurança pública irão aprender sobre o uso ético e eficiente das câmeras corporais, bem como o emprego adequado da força, incluindo o manejo de Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPO), como a Arma de Incapacitação Neuromuscular (AINM) e o Espargidor de Agente Pimenta.

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Foto: Divulgação/ Ascom

Capacitação policial da PMPI

A grande grade curricular do curso é composta por sete disciplinas que têm como objetivo aprimorar os conhecimentos teóricos e práticos dos policiais, bem como promover maior segurança para a sociedade. O coordenador do curso, Tenente-Coronel Sampaio, explicou que, com os conhecimentos obtidos, espera-se uma redução significativa no índice de letalidade das ocorrências. “Estamos capacitando cerca de 55 policiais militares do estado para que eles possam utilizar câmeras corporais, bem como instrumentos de menor potencial ofensivo, evitando letalidade nas ocorrências”, destacou o Tenente-Coronel Sampaio.

Os alunos terão contato com conhecimentos teóricos e práticos acerca do uso correto da força. O Major da PMPE Ignácio, também instrutor da capacitação, explicou que a ação preparará o estado para oferecer um serviço de segurança pública mais eficiente. “Assim, ele contempla as operativas de segurança pública estaduais, trazendo não apenas conhecimento técnico, mas também auxiliando no aparelhamento com relação aos instrumentos de menor potencial ofensivo, para que o estado possa oferecer um serviço de segurança pública mais eficiente à sociedade”, explicou o Major Ignácio.

A Major Ticiana de Lima, representante da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), ressaltou que a capacitação é essencial para que a sociedade receba um serviço qualificado, pautado no respeito aos direitos humanos, bem como na redução da criminalidade e da letalidade policial.