Caroline Vitorino
No último dia 23 de dezembro de 2024, a delegada Marcela Sampaio Lira, da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo (DECCORTEC), solicitou à Justiça a dilação do prazo para a conclusão do inquérito olicial que investiga o empresário Daniel Lima Oliveira, de 33 anos. Ele é acusado de estelionato envolvendo criptomoedas, associação criminosa e lavagem de dinheiro, sendo suspeito de aplicar um golpe que resultou em prejuízo de cerca de R$ 20 milhões em Teresina.
O pedido de dilação foi fundamentado no artigo 18, § 3º do Código de Processo Penal (CPP), devido à necessidade de mais tempo para concluir diligências ainda pendentes, como a oitiva de vítimas e testemunhas, a análise pericial do material apreendido e o processamento de dados da quebra de sigilo bancário.
O prazo inicialmente concedido para a investigação já havia sido esgotado, o que motivou o pedido de prorrogação. A delegada destacou a complexidade das investigações, que envolvem pelo menos 90 pessoas vítimas do golpe, o que dificultou a conclusão das diligências dentro do prazo estipulado.
Prisão
Daniel Lima Oliveira foi preso no dia 17 de dezembro de 2024, em um condomínio de luxo no bairro Vale Quem Tem, na zona leste de Teresina. A prisão ocorreu durante uma operação para desarticular um esquema criminoso de estelionato com criptomoedas. A ação foi coordenada pela Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo (DECCORTEC), com apoio da Delegacia-Geral e da Delegacia Seccional de Barras.
O empresário é acusado de aplicar golpes em 92 pessoas na capital, com um prejuízo estimado em R$ 20 milhões. O modus operandi do esquema envolvia a promessa de retorno financeiro a investidores que aplicavam recursos na empresa de Oliveira, mas o suspeito não cumpriu com os pagamentos, fechando a empresa em seguida.
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