Polícia Civil tem 30 dias para concluir investigação sobre morte de família envenenada em Parnaíba

A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Combate ao Homicídio, Tráfico de Drogas e Latrocínio de Parnaíba (DHTL) tem 30 dias para concluir o inquérito policial que investiga a morte de cinco pessoas da mesma família e de uma vizinha, que comeram arroz envenenado no dia 01 de janeiro de 2025. Até o momento, Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, é o principal suspeito de ter envenenado as vítimas. Ele foi preso pela corporação no dia 08 de janeiro.

Em entrevista ao GP1, o delegado Abimael Silva afirmou que a autoridade policial também pediu a prorrogação da prisão do acusado. “Foi concedida a prorrogação da prisão por mais 30 dias. Então a gente vai analisar os elementos que a gente colheu. Estamos na análise de celulares, laudos estão pendentes, e a gente espera que, nesses próximos 30 dias, nós consigamos elucidar esse crime, dar uma resposta final”, afirmou o delegado.

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Foto: Reprodução

Francisco de Assis Pereira da Costa

Com o novo prazo, a DHTL conta com apoio de outros delegados que auxiliam nas diligências que apuram o crime. “Mais dois delegados foram enviados para Parnaíba para ajudar nas investigações”, declarou o delegado Abimael.

Quem é o acusado de envenenar a família

Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, foi preso no dia 08 de janeiro como principal suspeito de envenenar uma família em Parnaíba. Entre as vítimas que morreram após ingerirem o alimento contaminado com o pesticida terbufós, está a enteada dele, Francisca Maria Silva, e os filhos dela.

Ele também está sendo apontado como suposto responsável pelo envenenamento de João Miguel Silva e Ulisses Gabriel Silva, de 7 e 8 anos, que morreram no final do ano de 2024. As duas crianças também são filhas de Francisca Maria Silva.

Matriarca da família também foi presa

Na manhã desta sexta-feira (31), Maria dos Aflitos, mãe de Francisca Maria e avó das crianças que morreram envenenadas em Parnaíba, foi presa pela Polícia Civil. Ela e o companheiro, Francisco de Assis Pereira da Costa, se tornaram os principais acusados de envenenarem a comida que provocou a morte dos familiares.

O casal foi o único que não ingeriu o arroz contaminado com o pesticida terbufós.

Oito pessoas foram envenenadas no Ano-Novo

Das 9 pessoas que comeram arroz envenenado, seis pessoas morreram. São elas: Igno Davi da Silva (1 ano e 8 meses), Maria Lauane da Silva (3 anos), Maria Gabrielle Fontenele Lopes Silva (4 anos), Francisca Maria da Silva (mãe das crianças), Manoel Leandro da Silva, de 18 anos (irmão de Francisca Maria) e Maria Jocilene da Silva (32 anos).