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Teresina - Piauí

Problema cardíaco não impede prisão de estudante que matou casal atropelado em Teresina, diz médico

Segundo o relatório, João Henrique tem um problema cardíaco, que foi tratado com cirurgias.

Um relatório médico emitido pela Cadeia Pública de Altos, onde está detido o estudante João Henrique Soares Leite Bonfim, acusado de matar um casal no trânsito, em Teresina, atestou que o réu não corre risco de saúde e pode continuar preso, ao contrário do que alegou sua defesa. O documento foi expedido nessa segunda-feira (20) e é assinado pelo médico Talles Coelho.

Segundo o relatório, João Henrique teve diagnóstico de malformação cardíaca congênita, que foi tratado por meio de duas cirurgias, uma realizada quando ele tinha 2 anos e outra quando tinha 4 anos.


Foto: ReproduçãoJoão Henrique Soares Leite Bonfim
João Henrique Soares Leite Bonfim

Desde então, o réu tem acompanhamento médico regular, fazendo uso de um único medicamento, o ácido acetilsalicílico, mais conhecido como AAS.

Conclusão

O médico relatou que João Henrique está hemodinamicamente estável, sem intercorrências cardíacas desde que ingressou na unidade prisional, e também não alegou intercorrências dessa natureza nos últimos anos.

Ainda conforme o especialista, a Cadeia Pública de Altos dispõe de três médicos generalistas, que se dividem em escala, além de médico psiquiatra e dermatologista. As demais especialidades são disponibilizadas por meio de regulação via Sistema único de Saúde (SUS).

Diante disso, o médico atestou que não há impedimento interno para a realização do tratamento de saúde de João Henrique. “Conclui-se que no estado atual de saúde do João Henrique Soares Leitem Bonfim, nossa unidade possui meios e condições para manter o interno”, destacou.

Defesa pediu liberdade

No pedido de soltura do acusado, a defesa alegou que ele sofria de cardiopatia e que necessitava de tratamento específico. Em uma primeira manifestação, o Ministério Público, por meio do promotor Régis de Moraes Marinho, foi favorável à soltura do réu, contudo, posteriormente o promotor Nielsen Silva Mendes Lima se manifestou contrário à revogação da prisão preventiva.

Relembre o caso

Francisco Felipe Oliveira e Laurielle da Silva Oliveira morreram após serem atropelados por um carro em alta velocidade na madrugada de 1º de dezembro do ano passado, no cruzamento da Avenida Nossa Senhora de Fátima com a Jóquei Clube, zona leste de Teresina. O carro era conduzido por João Henrique Soares.

Laurielle faleceu no local, enquanto Francisco chegou a ser socorrido, mas foi a óbito no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Um vídeo registrou o momento da colisão.

Confira o relatório médico abaixo ou clicando AQUI.

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