Fechar
GP1

Teresina - Piauí

Câmara aprova parcelamento de dívidas da Prefeitura de Teresina com a previdência

"A Câmara cumpriu seu papel e a Prefeitura não pode reclamar", disse o vereador Edilberto Borges.

Na manhã desta quarta-feira (8), os vereadores de Teresina aprovaram, em duas votações, o parcelamento de débitos da Prefeitura junto ao Instituto de Providência do Município (IPMT). O projeto foi incluído na pauta pela base do prefeito Dr. Pessoa (PRD) e recebeu 17 votos favoráveis dos 29 vereadores.

A proposta prevê que as dívidas acumuladas pela ausência de repasses entre março e dezembro de 2023 sejam parceladas em até 60 vezes. Durante as votações, o vereador Edilberto Borges, conhecido como Dudu, destacou a importância da aprovação em um ano eleitoral, ressaltando que até vereadores da oposição apoiaram a medida.


Foto: Lucas Dias/GP1Vereador Edilberto Borges, o Dudu
Vereador Edilberto Borges, o Dudu

“Votamos, independentemente do ano eleitoral. Não podemos discutir política em cima de um fato concreto e relevante. A Câmara cumpriu seu papel e a Prefeitura não pode reclamar. Demos autonomia para que ela ajuste essas contas o quanto antes”, afirmou Dudu. Ele também lembrou que a situação das previdências requer uma discussão ampla, mencionando um rombo anterior no IPMT que chegou a quase R$ 400 milhões em 2020.

O vereador alertou que, caso o texto não fosse aprovado, a gestão municipal poderia sofrer sanções econômicas federais, impactando a cidade. “A previdência, embora privada, afeta a população de Teresina. Ela é de servidor público do município, ela não é do povo de Teresina. Agora, quando você não tem essa conta regularizada e você é negativado no Cadin e nos órgãos de controle do governo federal, todos os recursos de Teresina são bloqueados e isto não é justo com o povo de Teresina”, concluiu.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.