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Cajueiro da Praia - Piauí

Prefeito de Cajueiro da Praia é alvo de operação do Gaeco

Em nota, a prefeitura de Cajueiro da Praia afirmou que é imaturo fazer ilações contra o gestor.

O prefeito de Cajueiro da Praia, Felipe Ribeiro (PT), foi um dos alvos da segunda fase da Operação Volt, deflagrada na manhã desta segunda-feira (6), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO). A informação foi confirmada ao GP1 pelo promotor de Justiça Cláudio Soeiro, coordenador do GAECO.

A operação mirou suspeitos de envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos da Prefeitura de Cajueiro da Praia. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão nas cidades de Cajueiro da Praia, Luís Correia e Parnaíba, e, entre os endereços, está o do prefeito Felipe Ribeiro.


Foto: Lucas Dias/GP1Felipe de Carvalho Ribeiro
Felipe de Carvalho Ribeiro

Outro alvo do Gaeco foi uma empresa responsável pela iluminação pública de Cajueiro da Praia.

O grupo vinculado ao Ministério Público investiga a prática dos crimes de fraude à licitação, peculato-desvio, corrupção ativa e corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Outro lado

Em nota, a Prefeitura de Cajueiro da Praia afirmou que ainda não há denúncia formal contra o prefeito, razão pela qual seria imatura qualquer afirmação em relação ao gestor.

Leia a nota na íntegra:

A Prefeitura de Cajueiro da Praia vem informar que não possui vínculo com a empresa de iluminação pública alvo da busca e operação desde janeiro de 2024. Desde fevereiro de 2024, prestou todas as informações ao Tribunal de Contas do Estado a respeito desta relação contratual, reafirmando seu compromisso com as boas práticas da administração pública, sendo que continuará colaborando com os órgãos de controle a respeito do caso, estando à disposição para cooperar integralmente com as investigações.

Esclarece que os autos do caso ainda não foram disponibilizados, não havendo qualquer denúncia formalizada contra o atual gestor do Município, sendo prematura qualquer afirmação, principalmente por parte de quem tem o dever de acusar, sobre um caso que está em fase de investigação e que trata de situações ocorridas há muito tempo, sem que haja conhecimento de nenhuma prova concreta de qualquer ilegalidade, sendo incomum a demora dos órgãos responsáveis para agir, a respeito de uma situação de 2022, escolhendo este momento prévio às eleições municipais para a realização da operação, de forma que prestará maiores informações sobre o caso após a disponibilização dos autos.

Por fim, informa ter havido diversas ilegalidades perpetradas pelas autoridades responsáveis pelos procedimentos executados nesta data e que todos serão levados às instâncias devidas.

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