O vereador Aluísio Sampaio, presidente do Progressistas em Teresina, disse que a ação do partido que culminou com a cassação do mandato de Graça Amorim não se tratou de nenhum tipo de perseguição política. Em conversa com a imprensa, nesta terça-feira (30), o parlamentar argumentou que a sigla defendeu apenas o direito de um de seus suplentes.
"Não houve um tratamento diferente [com Graça Amorim]. Na realidade, o partido tem uma orientação política, o partido sempre respeitou muito as opiniões e posições da vereadora Graça, mas ela saiu do partido e o PP entendeu que o suplente poderia pleitear a vaga. O partido deu todo apoio e hoje estamos nessa posse. Não queríamos que outros vereadores tivessem saído do partido, mas já que saíram, cabe a nós fazer o que foi feito, inclusive, quando a vereadora Graça ainda estava no Progressistas e ela ingressou junto com o partido com relação a vaga até então do Democratas e do PL [antes da saída de Leonardo Eulálio]. Isso é questão normal, o partido tem que estar sempre junto de quem está filiado”, argumentou Aluísio.
Relembre
O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) cassou, na tarde de terça-feira (23), o mandato da vereadora Graça Amorim (PRD). O tribunal acolheu, por 4 votos a 3, a tese do Progressistas (PP) de que a vaga na Câmara Municipal de Teresina pertence ao partido e não à parlamentar.
Graça tinha assumido vaga deixada por Leonardo Eulálio (PL), após o TRE-PI cassar o mandato do parlamentar por fraude à cota de gênero cometida pelo seu partido.
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