A blogueira Maria Clara Sousa Nunes Bezerra, presa nessa segunda-feira (8) acusada de matar e esquartejar Silvana Rodrigues de Sousa, já havia sido condenada a prisão pelos crimes de tráfico de drogas e receptação. Sentenciada a 7 anos de reclusão, ela foi mantida em liberdade pelo juiz Almir Abib Tajra Filho, da 6ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, que proferiu a decisão.
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Clarynha Sousah, como é mais conhecida, foi condenada no dia 27 de julho do ano passado após ser denunciada pelo Ministério Público, com base em um inquérito da Polícia Civil do Piauí, a partir de sua prisão em flagrante, no ano de 2020.
A acusada foi presa na própria residência, onde foi flagrada com uma grande quantidade de maconha e uma motocicleta com restrição de roubo/furto.
Com base nas informações levantadas nos autos e também a partir da confissão de Maria Clara em juízo, o magistrado decidiu por sua condenação, fixando pena de 7 anos, 9 meses e 20 dias de reclusão.
“A confissão da acusada em Juízo, com o detalhamento de toda a ação delituosa, com indicação do período em que vendia e a finalidade da droga apreendida, assim como a informação acerca de que o valor apreendido era decorrente da comercialização de entorpecente, aliada às provas periciais acostadas, além dos depoimentos trazidos pelas testemunhas em sede judicial, evidenciam a narcotraficância”, decidiu o juiz Almir Abib Tajra Filho.
Responde em liberdade
Ao fixar a pena, o magistrado decidiu que Maria Clara poderia responder em liberdade, e impôs medidas cautelares. “Mantenho a ré em liberdade, com as medidas cautelares impostas no remédio constitucional prefalado e concedo à mesma o direito de recorrer em liberdade”, determinou.
Atuação no crime
Maria Clara tinha atuação bastante ativa nas redes sociais e, segundo a polícia, se utilizava dessa posição para encobrir sua participação no núcleo da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), na região da Vila da Guia, zona sudeste de Teresina.
A blogueira foi presa na manhã desta segunda (8) pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), apontada como a mandante e uma das executoras do assassinato de Silvana Rodrigues de Sousa, que foi morta e teve o corpo esquartejado no mês passado.
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