O prefeito de Marcos Parente, Gedison Alves, ingressou com queixa-crime no dia 13 de junho deste ano contra o presidente da Câmara do Município, Edmundo Pereira, a funcionária da Casa Legislativa, Rosa Beatriz Alves da Rocha, e John Kennedy Moreira Silva pelos crimes injúria, calúnia e difamação.
Conforme a queixa-crime, que tramita na Vara Única de Marcos Parentes, entre os dias 14 e 15 de maio de 2024, o prefeito tomou conhecimento de diversos áudios enviados em grupo de Whatsapp chamado “MP Politizado” em que os denunciantes, mediante livre e consciente vontade, vêm lhe caluniando, difamando e injuriando.
Segundo Gedison Alves, em um dos áudios o vereador Edmundo Pereira chama ele de “escroto e vagabundo” e em outro áudio Rosa Beatriz proferiu as seguintes expressões: “ladrão, bandido, medíocre, pra nada, mal caráter e mentiroso”. Já John Kennedy teria chamando o prefeito de “vagabundo, pilantra, picareta e bandido” em um terceiro áudio.
Diante do ocorrido, o prefeito registrou Boletim de Ocorrência na 2ª Delegacia de Polícia Civil de Uruçuí.
O gestor alegou que tais postagens têm causado imenso constrangimento e humilhação perante o Município de Marcos Parente, amigos e toda a sociedade porque, segundo ele, são totalmente caluniosas, difamatórias e injuriosas.
Além da condenação pelos crimes alegados, o prefeito pediu que eles sejam condenados ao pagamento de 10 salários mínimos por danos morais.
Áudio atribuído ao vereador Edmundo
Áudio atribuído a Rosa Beatriz
Áudio atribuído a John Kennedy
O que disse o vereador
Procurado, nesta segunda-feira (24), o vereador Edmundo Pereira afirmou que ainda não foi notificado e que apresentará defesa quando for intimado. Quanto à acusação, ele disse não se recordar de ter falado o nome do prefeito.
“Eu não lembro de ter citado o nome do prefeito em áudio nenhum, nem conversar nesse grupo, eu converso. Quando for notificado, vou fazer a minha defesa”, afirmou.
O que disse a funcionária da Câmara
Já Rosa Beatriz declarou que está sendo vítima de perseguição, mas que não retira nada que disse. "Essa denúncia trata-se apenas de politicagem e perseguição política contra o presidente da Câmara e contra minha pessoa que sou assessora dele. Estão tentando calar a gente que estamos mostrando os defeitos da administração e com essa queixa-crime ele acha que vai conseguir o silencia e não vai. Não retiro uma palavra", garantiu.
O que disse John Kennedy
John Kennedy também disse que está sendo vítima de perseguição política e garantiu que não citou o nome do prefeito nos áudios. “Eu não citei o nome dele em nenhum momento. É só perseguição política, estão tentando nos calar porque somos os únicos que batemos de frente com ele porque ele não está trabalhando na cidade. É só para nos intimidar, para tentar nos calar”, afirmou.
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