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Teresina - Piauí

Hospital Lucídio Portella aplica medicamento mais caro do mundo em paciente

Hospital do Piauí foi a primeira unidade de saúde 100% SUS do Brasil a fazer a aplicação dessa medicação.

Referência no país para diagnóstico e tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME), o Hospital Infantil Lucídio Portella (HILP) realizou, nesse sábado (22), mais uma aplicação do Zolgensma, medicamento mais caro do mundo, de valor milionário, usado para amenizar os efeitos da doença.

A paciente beneficiada foi a pequena Anny Maria, de três anos, que veio da cidade de Assú, no Rio Grande do Norte, acompanhada pela mãe, a senhora Angélica de Sousa. A menina é portadora de Ame tipo I.


Foto: Divulgação/AscomCriança recebeu medicamento no Hospital Infantil Lucídio Portella
Criança recebeu medicamento no Hospital Infantil Lucídio Portella

O Hospital Infantil Lucídio Portella foi a primeira unidade de saúde 100% SUS a fazer a aplicação dessa medicação no Brasil. “Recebemos essa paciente vinda do Rio Grande do Norte, de UTI aérea, que é portadora de Ame tipo um, e que foi determinada sua vinda ao Piauí pelo Hilp ser a unidade de saúde referência em tratamento e diagnóstico da doença”, explica o diretor do hospital Ribamar Bandeira.

De acordo com a médica Lorena Mesquita, responsável pela aplicação do remédio, a menina deverá ter alta até segunda-feira (24). “Infelizmente, essa doença não tem cura, mas a utilização do Zolgensma é fundamental para estabilizar a evolução da doença. No caso da Anny, foi um sucesso e até o começo da semana ela voltará ao seu estado”, disse a profissional, que também está à frente do ambulatório do Hilp, o qual acompanha mais de 20 crianças em tratamento da AME.

O Zolgensma apresenta bons resultados, com impacto positivo na respiração, mastigação, movimentos da língua, deglutição, reflexo de vômito e a articulação da fala para os pacientes que têm AME tipo I.

“É um grande avanço ter um hospital em nosso estado com essa missão. Temos uma equipe capacitada, que nos enche de orgulho”, disse o superintendente de média e alta complexidade, Dirceu Campêlo.

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