A recém-empossada vereadora Graça Amorim (PRD) rebateu o Progressistas, seu antigo partido, que a acusa de infidelidade partidária e que pleiteia a vaga na Câmara Municipal. A parlamentar reiterou nesta quinta-feira (16), que acredita que a Justiça do Piauí decidirá pela manutenção de sua posse.
“Não aceito ser chamada de infiel, porque eu não fui infiel. Jamais cometi infidelidade partidária nos partidos ao qual fui filiada, eu só saí na janela partidária. Fiquei indignada por uma acusação indevida, porque infiel nunca fui a nenhum partido, pelo contrário, enfrente qualquer adversidade, defendo sempre os candidatos do partido em que estou filiada. Então, se ajuizar nesse sentido, com certeza a Justiça do meu Estado vai defender que eu saí durante a janela partidária e que estou na Casa Legislativa por direito e porque o povo de Teresina me deu mais de quatro mil votos nas eleições de 2020”, ressaltou Graça Amorim.
Relembre o caso
O Diretório Municipal do Progressistas de Teresina, por meio da assessoria jurídica, entrou com uma ação de infidelidade partidária com perda de mandato e tutela antecipada contra a vereadora Graça Amorim (PRD), que assumiu o mandato na Câmara Municipal com a cassação do ex-vereador, Leonardo Eulálio, do Partido Liberal.
“Evidente a conduta infiel do requerido (Graça Amorim), que urge medida de rigor, com a devida perda do cargo indevidamente aceita pelo mesmo e empossado no cargo de vereador em vacância na Câmara Municipal de Teresina/PI, vinculada pelo sistema eleitoral proporcional a agremiação PP; e por questão de economia processual e celeridade, a justa determinação para que a Câmara Municipal de Teresina/PI, dê a posse do cargo de vereador decorrente de vacância do partido PSDB, ao 3º suplente mais votado e diplomado, que se encontra vinculado ao Progressistas”, consta em trecho da ação do PP.
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