O Diretório Municipal do Progressistas de Teresina, por meio da assessoria jurídica, entrou com uma ação de infidelidade partidária com perda de mandato e tutela antecipada contra a vereadora Graça Amorim (PRD), que assumiu o mandato na Câmara Municipal com a cassação do ex-vereador, Leonardo Eulálio, do Partido Liberal.
O partido argumentou que a cassação e a consequente recontagem dos votos, o Progressistas é quem foi agraciado com uma nova vaga na Câmara dos Vereadores de Teresina. Os dois primeiros suplentes, Graça Amorim, que assumiu o mandato, e Inácio Carvalho, trocaram de partido. Desse modo, o PP afirma que quem deveria assumir o mandato é o terceiro suplente, Victor Linhares de Paiva.
“Evidente a conduta infiel do requerido (Graça Amorim), que urge medida de rigor, com a devida perda do cargo indevidamente aceita pelo mesmo e empossado no cargo de vereador em vacância na Câmara Municipal de Teresina/PI, vinculada pelo sistema eleitoral proporcional a agremiação PP; e por questão de economia processual e celeridade, a justa determinação para que a Câmara Municipal de Teresina/PI, dê a posse do cargo de vereador decorrente de vacância do partido PSDB, ao 3º suplente mais votado e diplomado, que se encontra vinculado ao Progressistas”, justifica a ação.
A advogada Ívilla Araújo, reafirmou que a vaga pertence ao Progressistas, uma vez que Graa Amorim, hoje está filiada a outra agremiação política, no caso o Partido Renovação Democrática (PRD).
"Resumidamente, na verdade a vaga é do Progressistas. Ela [Graça Amorim] assumiu o mandato porque ela seria a primeira suplente. Só que ela saiu do partido, então o Progressistas entende que quem tem hoje a primeira suplência é o Victor Linhares. Quem ganhou a ação no Tribunal Superior Eleitoral, com a vaga na Câmara dos Vereadores, foi o partido. Em um primeiro momento, entendia-se que ela estaria no partido, só que ela mudou. Então o partido entrou reivindicando para quem é, hoje, de fato, o primeiro suplente", afirmou Ívilla Araújo.
Ver todos os comentários | 0 |