O ex-deputado Paulo Martins encaminhou nota de esclarecimento ao GP1 nesta segunda-feira (22), como direito de resposta à matéria intitulada “AGU cobra na Justiça Federal R$ 691 mil do ex-deputado Paulo Martins”. Atual suplente de deputado estadual, ele negou irregularidades com recursos federais durante sua gestão enquanto prefeito de Campo Maior.
Segundo Paulo Martins, a obra cujas irregularidades foram apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) foi licitada e contratada em 2017, quando ele não era mais gestor do Município. Ele ressaltou que sua única participação no caso foi a adesão ao programa do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ainda em 2013, para aquisição dos recursos federais.
“É importante destacar que durante todos esses anos de vida pública na política, ele é reconhecido como alguém que sempre foi em busca de recursos para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos campomaiorenses e de todo o Piauí”, diz trecho da nota.
Paulo Martins afirmou que tem “compromisso com a transparência e boa gestão da coisa pública”, e lamentou que tal fato tenha ocorrido, pois o principal prejudicado é o Município de Campo Maior.
Por fim, o ex-prefeito explicou que a sua assessoria jurídica está tomando as providências cabíveis em relação ao caso.
Leia na íntegra a nota:
Paulo Martins, hoje suplente de deputado estadual e ex-prefeito de Campo Maior, PI, vem prestar esclarecimentos acerca da matéria veiculada por este portal de notícias - GP1- no dia 19 de abril deste ano cujo título é “AGU cobra na Justiça Federal R$ 691 mil do ex-deputado Paulo Martins”.
Inicialmente, cabe informar que a Tomada de Contas realizada pelo TCU instaurada em 2022 refere-se à construção de uma creche no Parque Estrela que foi licitada e contratada em 2017, quando o senhor Paulo Martins já não era mais o gestor do município.
O único papel que o ex-gestor teve foi referente à adesão ao Programa do FNDE para a aquisição dos recursos ainda no ano de 2013, ao pleitear e assinar o Termo de Adesão 785/2013. É importante destacar que durante todos esses anos de vida pública na política, ele é reconhecido como alguém que sempre foi em busca de recursos para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos campomaiorenses e de todo o Piauí.
Acerca do processo instaurado, o mesmo ocorreu à revelia do Senhor Paulo, pois as notificações foram encaminhadas à Prefeitura Municipal de Campo Maior durante os anos de 2022 e 2023 e desta forma, ele jamais tomou conhecimento do referido fato.
Por fim, o ex-deputado estadual e ex-prefeito de Campo Maior, PI, Paulo Martins, reafirma seu compromisso com a transparência e boa gestão da coisa pública e lamenta que tal fato tenha ocorrido, pois o principal prejudicado é o município de Campo Maior. Ainda que, a sua assessoria jurídica está tomando todas as providências cabíveis para reverter essa situação.
Campo Maior/PI, 22 de abril de 2024.
Paulo Cézar de Sousa Martins
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