Brunno Suênio
Thais Guimarães
O delegado Tales Gomes, da Diretoria de Operações Especiais (DEOP) da Polícia Civil do Piauí, concedeu entrevista a imprensa na manhã desta quarta-feira (4), para falar do caso da adolescente que atirou na cabeça do ex-namorado dentro do Colégio CPI, no Centro de Teresina. Ele revelou que a garota, após cometer o ato infracional, se dirigiu a uma farmácia e disse a um funcionário que a vítima “merecia morrer”. Já nessa terça (03), ela foi até a casa dele e o ameçou de morte.
Segundo o delegado, o fato aconteceu no refeitório da escola, na presença de apenas uma testemunha, a funcionária da cantina.
“As informações que temos é que estavam só os dois alunos e uma funcionária da cantina, houve uma conversa entre os dois e a jovem efetuou um disparo na região frontal do colega, o rapaz caiu e a jovem deixou a arma em cima de uma das mesas”, afirmou o coordenador da DEOP.
“Ele merecia morrer”
Ainda conforme o delegado Tales Gomes, a menina deixou a escola e entrou em uma farmácia nas imediações, onde disse a um funcionário que havia matado o adolescente e que ele merecia ter morrido.
“Ela saiu do colégio, entrou em uma farmácia de manipulação, chegou para um dos funcionários e disse: ‘acabei de matar um amigo meu do colégio, chame a polícia’. O rapaz disse que ela tinha que informar alguém da escola e chamar o Samu, e ela falou: ‘eu matei ele e ele merecia morrer’, e saiu da farmácia”, detalhou o delegado.
A adolescente foi contida por funcionários da escola nas proximidades do 25º Batalhão de Caçadores e foi encaminhada a Central de Flagrantes e posteriormente a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
Vítima foi ameaçada
De acordo com o delegado, a adolescente se dirigiu ontem a residência do ex-namorado e o ameaçou de morte. “As informações indicam que ela foi ontem na casa do adolescente e falou para os pais que, caso ele terminasse com ela, ia matar ele. Parece que o rapaz estava até com escoriações no corpo devido a uma discussão entre eles. Os pais informaram isso na escola e funcionários nos relataram isso”, completou Tales Gomes.
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