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Teresina - Piauí

Núcleo de Feminicídio assume investigação da morte de mulher trans em Teresina

A vítima foi encontrada morta em um terreno na mesma região onde residia, em um apartamento.

Um dos corpos encontrados no domingo (29), com marcas de disparos de arma de fogo, próximo ao Residencial Conviver, na zona norte de Teresina, foi identificado como Rafael Wanderson de Sousa Oliveira, uma mulher trans conhecida como Rafaela. A partir de agora, o caso será encaminhado para o Núcleo de Feminicídio do DHPP, que ficará responsável pelas investigações.

Em entrevista ao GP1, o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Barêtta, relatou que a identificação de Rafaela foi feita pelo pai, que compareceu à delegacia na noite desse domingo. “O pai de uma das vítimas reconheceu o corpo e confirmou que se tratava da mulher trans conhecida como Rafaela. Ele informou que ela foi vista dias antes na região onde vivia, realizando trabalhos domésticos”, declarou Barêtta.


Foto: Lucas Dias/GP1Delegado Barêtta, diretor do DHPP
Delegado Barêtta, diretor do DHPP

De acordo com a Polícia Civil, as primeiras informações sobre o caso dão conta de que ela estava dando guarida a um homem foragido da Justiça em seu apartamento, que foi invadido dias antes de ela ter sido encontrada morta nesse domingo.

Apartamento da vítima foi invadido

Logo após o assassinato de Rafaela, os policiais do DHPP foram até o apartamento onde ela vivia e constataram que o imóvel foi invadido e estava completamente revirado. “Consta que indivíduos invadiram o apartamento, levando televisores e outros itens. Quando nossa equipe chegou ao local, encontrou tudo revirado. Antes de desaparecer, ela foi vista na região onde ela vivia fazendo trabalhos domésticos, segundo o pai, e ela morava nesse apartamento que foi cedido a ela pela família”, relatou Barêtta.

O assassinato de Rafaela será encaminhado, ainda nesta segunda-feira (30), para o Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa, que dará continuidade às investigações, sob responsabilidade da delegada Nathália Figueiredo.

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