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Picos - Piauí

Novo Hospital Regional de Picos avança na realização de procedimentos cirúrgicos

Foi realizado pela primeira vez um procedimento invasivo recomendado para tratamento de algumas doenças.

O Novo Hospital Regional de Picos segue registrando avanços nos procedimentos realizados. A unidade de saúde realizou, pela primeira vez, uma colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, procedimento invasivo recomendado para diagnóstico e tratamento de doenças das vias biliares e do pâncreas.

O médico responsável pelo procedimento foi Pablo Dantas Alencar, cirurgião especialista em endoscopia terapêutica avançada. O cirurgião detalha como o procedimento é feito e explica as complicações do cálculo na vesícula para a pessoa com esse problema de saúde. “Por meio do aparelho, retiramos os cálculos que estão na via biliar principal. O equipamento é introduzido via oral, como em uma endoscopia comum, passa pelo duodeno e chega até a papila, de onde é retirado o cálculo”, explica o profissional.


Foto: Reprodução/ AscomProcedimento recomendado para diagnóstico e tratamento de doenças das vias biliares e do pâncreas
Procedimento recomendado para diagnóstico e tratamento de doenças das vias biliares e do pâncreas

Segundo o especialista, casos como esse podem levar a uma icterícia e consequente infecção, o que pode provocar uma situação real de risco à vida do paciente. “O procedimento antes era realizado com a laparotomia, uma cirurgia com corte, na qual a via biliar era exposta para a retirada dos cálculos. Agora, é possível ser realizada com mais segurança, em menos tempo e menores riscos ao paciente", disse.

Para a realização de tal procedimento é preciso uma estrutura cirúrgica completa, em especial o suporte da unidade de terapia intensiva (UTI), pois casos como o do paciente atendido são delicados e podem gerar complicações.

“O Novo Hospital Regional de Picos atendeu a todas as expectativas para a concretização da cirurgia. Conseguimos realizar o procedimento da melhor forma possível, contando com a parceria do Hospital Justino Luz e com todo o suporte que nos foi fornecido pela Sociedade Brasileira Caminho de Damasco (SBCD), que administra a unidade, e pela Sesapi”, concluiu Pablo Dantas.

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