O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende gastar R$ 450 milhões na aquisição de terras para a reforma agrária, seguindo uma demanda do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). No primeiro ano do mandato, em 2023, o grupo criticou as ações do petista, ocasião em que alegou não receber apoio da gestão petista.
Ao desembolsar essa quantia, o valor será destinado ao programa Terra da Gente, que pretende reduzir as demandas de invasões por parte do MST. Esse programa, lançado em abril, já registrou um gasto de R$ 20 milhões.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que até o final do ano, o Governo Lula usará R$ 450 milhões nas ações de reforma agrária. Conforme o Palácio do Planalto, a estimativa para 2024 era um gasto de R$ 520 milhões, o que equivale ao suporte de 73 mil famílias.
Promessa do Governo Lula
Durante o lançamento do programa Terra da Gente, a gestão petista previu assentar 295 mil famílias até 2026. Desse valor total, a maioria, 221 mil, já são reconhecidas ou regularizadas em assentamentos existentes, enquanto o restante, 74 mil, seriam novas.
O ministro Paulo Teixeira também mencionou a descoberta de R$ 700 milhões em recursos que sobraram do ano 2000, época do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Outros R$ 300 milhões em créditos também irão somar a esses recursos, entretanto, o valor ainda aguarda aprovação do Congresso.
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