Vice-prefeito eleito de São Lourenço do Piauí é preso acusado de boca de urna

O vice-prefeito eleito de São Lourenço do Piauí, Wallacy Rangel de Oliveira Paes Damasceno, mais conhecido como Neném, foi preso em flagrante nesse domingo (06), sob acusação da prática de boca de urna, durante a votação da eleição suplementar realizada na cidade. Outras duas pessoas foram detidas, uma delas, suspeita de comprar votos para o candidato do PT, derrotado no pleito.

As informações foram confirmadas ao GP1 pelo delegado Francisco Carvalho, da Delegacia de São João do Piauí. “Nós, da Delegacia de São João do Piauí, ficamos responsáveis por fiscalizar a eleição em conjunto com a Justiça Eleitoral e a Promotoria Eleitoral. Fizemos a condução de três pessoas”, informou.

• Canal de Denúncias

Foto: Reprodução

Wallacy Rangel, conhecido como Neném

Segundo o delegado, Wallacy Rangel foi conduzido até a delegacia e liberado após a lavratura de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Outra pessoa, uma mulher, também foi detida por suspeita de boca de urna e liberada em seguida. Ela irá responder em liberdade.

“O Wallacy foi conduzido pelo crime eleitoral de arregimentar eleitores, que consiste em captar eleitorado nas proximidades da seção eleitoral, é a popular boca de urna. Contra ele foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência e ele vai responder a esse crime em liberdade. Contra essa outra nacional foi lavrado o TCO do mesmo crime”, detalhou o delegado Francisco Carvalho.

Compra de votos

Ainda conforme o delegado de São João do Piauí, um homem de iniciais L. de S. R. foi preso sob acusação de tentar comprar votos para o candidato Mundola (PT). Ele foi solto nessa segunda-feira (07), após o diretório do Partido dos Trabalhadores pagar fiança no valor de R$ 15 mil.

“Esse nacional ficou preso e foi estipulada fiança no valor de 15 mil reais. Hoje ele passou por audiência de custódia perante o juiz e a promotora e só saiu mediante o pagamento de 15 mil reais de fiança, pelo crime de compra de votos. Ele foi preso em flagrante delito, ficou detido e só foi solto mediante o pagamento que eu estipulei, de 15 mil reais. O partido político pagou e ele saiu, o partido é o PT, do candidato Mundola”, concluiu o delegado.