Após desistir de participar do Campeonato Piauiense sub-20 às vésperas da competição, o Fluminense-PI segue aprofundando o desmonte de sua categoria de base e colocou a dispensa de 28 atletas da categoria sub-17 no Boletim de Informações Diárias (BID) da CBF. O clube, que exaltou durante todo o primeiro semestre sua atuação nas categorias de base e como elas seriam o futuro da organização, agora vê seus atletas saírem em busca de outros clubes.
Afinal, o que está havendo no Fluminense-PI? A situação ainda não é suficentemente clara e o GP1 Esporte reuniu as informações a que teve acesso sobre o que há no Centro de Treinamento Joca Claudino.
O GP1 Esporte conversou com fontes próximas ao clube, que afirmaram que as dispensas são de atletas que já estavam com os contratos vencidos ou que os pais haviam pedido a liberação para que tentassem uma vaga em outros clubes. Há ainda outros atletas, de acordo com esta fonte, que estavam emprestados a outros times e, com o encerramento da competição sub-17 – onde o time foi derrotado pelo Picos – devem procurar novos rumos.
Os atletas que já possuem vínculo profissional continuam sob contrato. Alguns deles, como o zagueiro Gabriel, os meio-campistas Janderson, Gabriel Vieira e Rian, além dos zagueiros reservas Sebastião e Gabriel tem seus vínculos estabelecidos e não serão dispensados neste primeiro momento.
A diretoria do clube tem pedido que os funcionários e alguns atletas aguardem até o dia 22 de julho. Esta é a data também em que se encerram os 14 confrontos de cada equipe na primeira fase da Série D do Campeonato Brasileiro. Hoje, o Fluminense-PI é o último colocado do Grupo A2, com apenas oito pontos somados.
A reportagem questionou Vicente Medeiros sobre o atual momento do clube que, desde que não garantiu o bicampeonato piauiense, tem passado por um momento que denota instabilidade administrativa. “Toda a informação do que está havendo com o Fluminense-PI vai passar pelo presidente, então toda dúvida tem que ser tirada com ele”, foi a resposta do dirigente ao GP1 Esporte.
Nossa reportagem tentou contato com João Vicente Claudino através de sua assessoria, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
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