Wanessa Gommes
O juiz Stefan Oliveira Ladislau, da Vara Única da Comarca de Piracuruca, converteu em preventiva a prisão em flagrante do empresário Júlio Belo Parentes Silveira, de 27 anos, e de outras três pessoas acusados de tráfico de drogas. A decisão foi dada na sexta-feira (14).
Júlio Belo, Raimunda Nonata Rodrigues de Carvalho, Sharliane Maria Carvalho Lima e Pedro Henrique de Jesus foram presos na quinta-feira (13) na cidade de São José do Divino, pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Júlio Belo é dono do Bar e Comércio Júlio Belo e era considerado o principal alvo da ação policial.
O magistrado destacou na decisão que os pressupostos legais estão presentes, tais como a existência do crime e indícios de autoria, bem como a existência de um dos seguintes fundamentos: garantia da ordem pública, garantia da ordem econômica – a cautelaridade social; e conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal.
“O local onde foram encontrados os suspeitos – demonstram elevada periculosidade na atuação dos flagranteados, pois se trata de ambiente com enorme circulação de pessoas, fato que facilita a propagação das drogas na sociedade”, ressaltou o juiz ao decretar a prisão preventiva dos acusados.
Prisões
As prisões foram efetuadas por meio da Delegacia de Piracuruca com o apoio da Delegacia de Homicídios, Tráfico de Drogas e Latrocínio de Piripiri, da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de Parnaíba e da Delegacia de Cocal, em cumprimento a nove mandados de busca e apreensão na cidade.
Além das prisões, foram apreendidos mais de 16 mil reais em dinheiro, diversos aparelhos celulares, balança de precisão, apetrechos para embalagens e consumo de drogas, além dos veículos utilizados para transportar e para vender as drogas.
Segundo o delegado titular de Piracuruca, Abimael Silva, o empresário “teve uma ascensão financeira muito rápida”. “As investigações demonstraram que um empresário que trabalha no ramo de bebidas havia assumido o fornecimento de drogas no município, após a morte de outro empresário no ano passado que praticava os mesmos crimes. Esse empresário [Júlio Belo] teve uma ascensão financeira muito rápida e as informações que a gente tinha é que ele trabalhava com venda de drogas, mesclando com a venda de bebidas alcoólicas”, explicou o delegado Abimael Silva.
Além dos quatro que tiveram as prisões convertidas foram presas outras duas pessoas: N.M.S. de 22 anos e J.D.N.S. de 47 anos.
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