Um homem identificado como José Afonso de Moura dos Santos, conhecido como Mineiro e apontado como líder do grupo especialista em aplicar golpes em restaurantes, alvo da Operação Compras Online, foi preso pela segunda vez nesta quarta-feira (07), no bairro Gurupi, zona sudeste de Teresina.
A prisão foi em cumprimento a mandado de prisão preventiva e aconteceu através da Superintendência de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, por intermédio da Gerência de Operações Criminais (GOIC).
"A [primeira prisão] temporária foi por cinco dias. Aí eu pedi a conversão em preventiva, mas [o prazo da prisão] a temporária terminou no sábado ou foi no domingo, ele foi solto e aí o juiz converteu em preventiva ontem, expediu mandado de prisão hoje e nós cumprimos a preventiva que é por prazo indeterminado", detalhou ao GP1 o delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas.
Primeira prisão
José Afonso de Moura dos Santos, conhecido como Mineiro, foi alvo da Operação Compras Online, no último dia 31 de maio, em que foram presas mais três pessoas: Lauro Alberto Cavalcante Monteiro, filho do ex-deputado estadual Fernando Monteiro; Jefferson Luan Guimarães Campelo Leite; e Jenifer Aparecida dos Santos.
Mineiro foi apontado como sendo o líder do grupo e durante a prisão dele, a Polícia Civil apreendeu uma plantação de maconha. Com isso, ele foi autuado em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.
Após deflagrada a operação, novas vítimas denunciaram ele por condutas semelhantes ao caso dos golpes contra os restaurantes teresinenses. Foi constatado que pizzarias e hamburguerias também tiveram prejuízos ocasionados pelos acusados de estelionato. De acordo com a Polícia Civil, o prejuízo já soma mais de R$ 13 mil.
Operação Compras Online
A Polícia Civil realizou no último dia 31 de maio, Operação “Compras Online”, em Teresina. Na data foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisões temporárias por estelionato e associação criminosa.
Segundo a polícia, o objetivo do grupo criminoso não era apenas consumir os produtos, mas também vender e presentear terceiros
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