Diversas categorias, dentre elas o Sintetro, ASCAMTE e CUT se reuniram na manhã desta segunda-feira (06), em frente a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), para reivindicar uma resolução sobre o transporte público da capital, problema que se arrasta ao longo dos anos. Os manifestantes iniciaram o protesto na Alepi até a Câmara de Vereadores, na Avenida Marechal Castelo Branco, que foi interditada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro) aponta que tem reunião marcada amanhã com o Secretário de Governo da Prefeitura, Michel Saldanha, para apresentar à categoria um empenho por parte do poder público para resolução do problema. Caso não haja acordo, o transporte público de Teresina pode amanhecer parado nesta quarta-feira (08).
Para Antônio Cardoso, presidente do Sintetro, para a categoria, a reunião é uma tentativa de ganhar tempo. “[A reunião] descobrimos que é uma tentativa de ganhar tempo, e nós vamos diminuir o prazo do que ele pediu. O Sintetro quer a assinatura da convenção para garantir nossos direitos, porque quando chega às vésperas do nosso pagamento o SETUT ameaça não pagar e realmente não paga”, afirmou Cardoso.
Cesar Júlio Vieira, presidente da Associação de Moradores do Desenvolvimento da Vila da Paz, falou sobre o desconforto de quem depende de ônibus para se locomover. “O desconforto é de modo geral. Redução de linha, ônibus sucateado, quebrado, é uma série de fatores que trazem um agravamento muito sério, muito grande. O que a gente quer é uma solução para que a gente possa trazer um ônibus de qualidade para a sociedade, é direito e dever do Estado e do Município fazer isso”, declarou o presidente da Associação de Moradores.
Outra associação que marcou presença no protesto foi a Associação dos Carroceiros de Teresina (Ascarte), representada por Tânia Lima, que relembrou o episódio em que um animal foi morto ao ser transportado pelo centro de Zoonoses. “Se [o ônibus] não funcionar vamos ter que usar as carroças, e agora a Prefeitura está matando os animais dos carroceiros. Também estamos cobrando que o prefeito conclua o que ele falou, que disse que iria dar um auxílio para os carroceiros de R$ 600,00”, concluiu Tânia Lima.
Até o momento, o presidente da Assembleia Legislativa, Franzé Silva, convocou uma conversa com os manifestantes, que também pretendem se reunir com o presidente da Câmara Municipal de Teresina, Enzo Samuel.
Em nota, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos e Passageiros de Teresina (SETUT), informou que colabora com o Sintetro na busca de resolução dos problemas do setor.
Confira nota do Setut na íntegra
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) informa que segue junto ao Sintetro buscando soluções efetivas e viáveis para a resolução dos problemas do setor, alinhando com a Prefeitura de Teresina. As entidades estão confiantes de que ainda nessa semana terá algum retorno positivo pela gestão municipal.
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