A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) acionou a Procuradoria Geral do Município (PGM), nesta terça-feira (14), para mobilizar o Ministério Público do Trabalho (MPT) com o intuito de garantir 70% da frota dos ônibus para circular durante o horário de pico e pelo menos 30% da frota nos outros horários.
"A Strans através da PGM irá tomar as medidas necessárias cabíveis para o cumprimento da frota mínima durante o período de greve dos trabalhadores do transporte público na capital', diz o informe da Strans. A manobra adotada pela superintendência visa amenizar os impactos provocados pela greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Teresina para os cidadãos. Nesta terça-feira completa o segundo dia consecutivo do movimento grevista, que há previsão de duração por tempo indeterminado.
Reinvindicações do Sintetro
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado (Sintetro), que representa a categoria dos trabalhadores do transporte público, uma das reivindicações trata-se da assinatura da convenção coletiva, que ainda não ocorreu.
Os motoristas e cobradores também não aceitaram a proposta do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut), apresentada em audiência realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na última sexta-feira (10), quando foi proposto um reajuste de 6% nos salários, 20% no auxílio alimentação e 33% no auxílio saúde.
Em função disso, o que se repetiu nesta manhã foram usuários do transporte público da Capital à espera de veículos alternativos, 100 ao todo, cadastrados pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Teresina (Strans), na tentativa de suprir a necessidade, ainda que insuficiente, dos ônibus no período de greve.
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