A Polícia Civil do Piauí disponibilizou um canal de denúncia anônima com objetivo de localizar o mandante das mortes de dois jovens, que foram confundidos com faccionados e acabaram sendo executados a tiros no dia 04 de dezembro deste ano, no Rodoanel de Teresina. Os alvos que estão foragidos são Francisco das Chagas, vulgo Barriga, e Reidiomar de Lima.
Em entrevista à imprensa, o delegado-geral da Polícia Civil do Piauí, Luccy Keiko, lamentou as mortes de Alan Carlos Silva Rabelo, de 24 anos, e Roniel de Souza Deó, de 21 anos, e garantiu que o crime foi esclarecido pelo DHPP, mas restam ainda duas prisões consideradas importantes, a principal delas trata-se do ‘Barriga’, que decretou as mortes e executou o duplo homicídio.
“Desde o dia do fato, em 4 de dezembro, o DHPP começou uma investigação intensa para tentar identificar os autores desse crime covarde e logo depois tivemos informações da possível participação de alguns indivíduos. Chegamos até o Henrique, pedimos a prisão temporária dele, como também do indivíduo conhecido como ‘Barriga’, e hoje deflagramos a operação para prendê-los. O ‘Barriga’ conseguiu fugir, mas prendemos o Henrique e, através deles, chegamos a mais dois indivíduos que foram conduzidos e estamos com o crime esclarecido”, explicou.
Denúncia anônima
O delegado-geral reforçou que a divulgação das imagens dos foragidos é de interesse público e ressaltou que a população pode auxiliar as forças de Segurança com denúncia anônima, que levem ao paradeiro dos acusados. “Vamos tentar fechar o inquérito, alcançando todos os indivíduos envolvidos e, principalmente, prender esse indivíduo de alcunha ‘Barriga’, que é altamente perigoso e apontado como o mandante do crime. Estamos divulgando as fotos dele e do outro foragido e pedimos à sociedade que colabore com qualquer informação, que nos leve ao paradeiro deles, porque é de interesse público a prisão deles”, afirmou Keiko.
Para realizar a denúncia basta acessar o link https://portal.pi.gov.br/pc/denuncia-anonima/. As informações serão mantidas em sigilo, garantindo o anonimato de quem forneceu os dados.
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