Leona da Mata
Na cidade de São Raimundo Nonato, no Sul do Piauí, uma mulher identificada como Lidinha Castro gerou grande repercussão nas redes sociais após mostrar aos seguidores um recebido inusitado na sua casa. Em vídeos divulgados por Lidinha, ela mostra que, pela quinta vez, encontrou um sapo com a boca costurada no quintal da sua casa, e se mostrou indignada com a ação.
Segundo a crença popular, o sapo com a boca amarrada faz parte de um vodu, em que um pertence pessoal é colocado na boca do animal. Nesse ritual, o dono do objeto na boca do sapo passa a ser alvo de uma forte energia negativa, e pode chegar a acabar com a vida de alguém.
“O sapo com a boca costurada ou colada é uma simpatia considerada como vodu, ela é feita por um ritual, assim que é colocado o nome ou algo pessoal de alguém na boca do sapo e depois é costurado, ele fica morrendo aos poucos, e enquanto ele vai morrendo a vida da pessoa vai se acabando, tudo atrasa. Acontece de pessoas morrerem por causa dessa simpatia”, explicou Lidinha.
Ela também conta a primeira reação que teve ao encontrar o animal na sua casa, e dá dicas para as pessoas que possam se deparar em uma situação semelhante. “No primeiro sapo que entrou em casa fiquei com medo, porque até então tinha medo de sapo, mas as outras fiquei curiosa, porque já foram cinco sapos que apareceram em minha casa. Se você encontrar o sapo com a boca fechada, abra. Isso ajuda a liberar o que ele está engolindo, e ele volta a respirar”, indicou a vítima do vodu.
No entanto, a tentativa de prejudicá-la não deixou Lidinha intimidada. Nos registros feitos por ela, o sapo é segurado nas mãos já com a boca descosturada, para que assim voltasse a viver. “Olha aqui mais outro com a boca desse jeito. Esse aqui eu vou postar, para a pessoa que está fazendo isso aqui comigo saber. O que ela me deseja vai ser aberto e que se acabe”, disse a mulher no vídeo.
Sobre o autor da simpatia, Lidinha também disse que preferiu não saber, e demonstrou estar indignada com a crueldade praticada contra ela e o animal. “Você pegar um sapo e colar ou costurar são maus tratos, algo horrível. O animal vai definhando lentamente, é algo muito cruel. O pobre do sapo não tem culpa do ser humano fazer uma coisa dessa”, relatou Lidinha.
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