A Polícia Civil do Piauí, através da Diretoria Especializada em Operações Policiais e do 1º Distrito Policial, deflagrou na manhã desta quarta-feira (11), a Operação Chapolin, que resultou, até o momento, nas prisões de cinco alvos que atuavam como falsos ‘flanelinhas’ para praticar furtos no centro de Teresina. Eles foram presos na Praça da Bandeira.
De acordo com o delegado Sérgio Alencar, do 1º Distrito Policial, a operação teve por objetivo dar cumprimento a 7 mandados de prisão preventiva e 7 mandados de busca e apreensão. “Nós efetuamos, até o momento, cinco prisões. A operação ainda está em andamento, estamos atrás de mais dois criminosos”, afirmou.
Foram presos Francisco de Assis Vidal do Nascimento Filho, apontado como líder do grupo, Clemilton Morais de Araújo, Cleydison Mauro da Conceição Ferreira e Cassandro Júnior Gomes da Silva. “Essas pessoas são responsáveis por praticarem furto a veículos no centro de Teresina. As vítimas estacionam seus veículos no centro e eles [criminosos] conseguem desbloquear usando um dispositivo eletrônico conhecido como Chapolin, por isso o nome da operação”, explicou o delegado Sérgio Alencar.
O delegado ressaltou ainda até o final do dia, mais pessoas deverão ser presas. “Prendemos essas cinco pessoas, mas esperamos prender mais até o final do dia e tirar de circulação esses criminosos. São inúmeras as vítimas, quase todo dia aqui temos denúncias de furto a veículos. Todos eles têm extensa ficha criminal, são pessoas já reincidentes no mundo do crime”, pontuou Alencar.
“Os inquéritos foram instaurados por furto qualificado e associação criminosa. Eles dividem tarefas e todas têm um objetivo e, informalmente, se beneficiam com o produto do crime”, completou o delegado Sérgio Alencar.
Idosos eram alvo preferido
O delegado Tales Gomes, titular da Diretoria Especializada em Operações Policiais, explicou como as investigações iniciaram. “O 1º DP, sob a direção do delegado Sérgio Alencar, iniciou a investigação por conta da questão de furtos de veículos ali no centro, principalmente, em frente à igreja do Amparo. Eles se passam por flanelinhas, vigiando os carros, mas quando eles conseguem manter as portas dos carros abertas eles fazem a varredura no interior do veículo e subtraem objetos de valor”, explanou.
“Em algumas oportunidades eles faziam jus até de bloqueador de sinal de alarme e em outras se aproveitavam que a pessoa, por algum descuido ao travar a porta, deixava a porta aberta. Eles faziam a subtração de objetos, principalmente, de pessoas idosas, menos esclarecidas”, contou Tales Gomes.
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