O juiz Raimundo José de Macau Furtado, da 8ª Vara Criminal de Teresina, condenou Fernando Henrique de Sousa Evangelista a 20 anos de prisão, em regime fechado, pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte) contra o garçom Raimundo Gilson Melo Garcia, em 2018, no bairro Planalto Uruguai, zona leste de Teresina.
A sentença foi dada no dia 10 de janeiro deste ano. Conforme a denúncia, no dia 23 de agosto de 2018, o criminoso subtraiu um celular da vítima e a matou mediante socos e chutes. As agressões, sofridas na cabeça e em diversas partes do corpo, resultaram na morte do garçom.
“Em determinado momento, Fernando agarrou Raimundo pelas costas e começou a agredi-lo fisicamente. Então, Fernando aplicou um golpe conhecido como “mata-leão” e empurrou a vítima, que caiu e bateu a cabeça. Fernando ainda desferiu socos na face, chutes na cabeça e em várias partes do corpo, enquanto Raimundo estava no chão. Ao final, Fernando recolheu o aparelho celular (marca Positivo), pertencente à vítima e se evadiu, com destino ignorado”, diz trecho da denúncia.
Fernando então foi condenado a 20 anos de prisão. O juiz manteve a prisão (ele está preso desde 2020) e negou a ele o direito de recorrer da sentença em liberdade.
Relembre o caso
O funcionário do trailer Chapa Quente, identificado como Raimundo Gilson Nélio Garcia, de 52 anos, que foi espancado até a morte na manhã desta quinta-feira (23), foi vítima de latrocínio. A informação foi confirmada pelo coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Barêtta.
Raimundo estava de folga do trabalho e foi para um bar que fica nas proximidades do trailer onde trabalhava. No estabelecimento comercial, ele foi abordado por dois criminosos que anunciaram o assalto e, em seguida, o agrediram. “Ele estava de folga. Foi para casa, tomou um banho e foi para um bar que fica próximo ao trailer onde trabalhava. Uma testemunha revelou à polícia que dois indivíduos o abordaram, tomaram o celular dele e agrediram a vítima. Ainda não sabemos porque espancaram o rapaz até a morte”, contou o delegado.
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