Davi Fernandes
Um homem e uma mulher, ambos de nomes não revelados, acusados de tráfico de drogas, foram presos na tarde desta quinta-feira (08), durante operação conjunta da Gerência de Polícia Especializada (GPE) e a Delegacia Regional de Campo Maior.
Em entrevista ao GP1, o delegado Filipe Bonavides, titular da Delegacia Regional de Campo Maior, informou que um dos suspeitos já foi alvo da Operação Contraordem e além de tráfico de drogas, responde pelos crimes de organização criminosa e roubo.
“Nós tivemos duas pessoas presas, um homem e uma mulher e ele tem passagem por roubo e organização criminosa e foi preso na Operação Contraordem. Esses dois presos se conhecem, o homem é amigo do companheiro da mulher que foi presa junto. Ambos estavam em uma residência e com eles encontramos as drogas, sendo prisão em flagrante”, detalhou o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, as prisões ocorreram por meio de mandado de prisão e a Polícia Civil conseguiu prender ambos os suspeitos com entorpecentes, material para embalagem e dinheiro em espécie.
“As prisões ocorreram por meio de mandado, ocorreu uma investigação e pedimos o mandado de busca e apreensão. Durante o cumprimento viemos em uma residência e encontramos crack, maconha, material para embalar, papel filme, dinheiro trocado e tudo isso se materializou o crime de tráfico de drogas”, destacou a autoridade policial.
Após o cumprimento dos mandados, os suspeitos foram detidos, encaminhados para Delegacia de Polícia Civil e devem ser levados para o sistema prisional.
Polícia Civil prende 16 membros do PCC na Operação Contraordem III
O delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Luccy Keiko, afirmou ao GP1 que todos os alvos da “Operação Contraordem III” são integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital, conhecida como PCC. A operação foi deflagrada no dia 10 de agosto do ano passado com o objetivo de cumprir 24 mandados de prisão nos estados do Piauí e Mato Grosso do Sul.
“A investigação conduzida pelo Greco, através do delegado Yan Brayner, que está atuando junto ao Gaeco, identificou vários indivíduos que integram essa organização criminosa, que eles se intitulam como PCC. Nós conseguimos comprovar a participação deles nessa organização e representamos pelas prisões preventivas e buscas. A operação ainda está sendo finalizada, mas podemos dizer é que temos provas robustas que comprovam que todos eles são integrantes da organização criminosa”, relatou o delegado.
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