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Teresina - Piauí

Filho do subtenente Celso cobra Justiça e faz desabafo sobre assassinato

Ao GP1, ele narrou a trajetória do pai na PM e também falou sobre o velório e sepultamento do subtenente.

O professor Luiz Celso da Costa Pereira Júnior, de 22 anos, filho do subtenente Luiz Celso, que foi covardemente assassinado com um tiro na cabeça, na noite dessa quinta-feira (18) em Teresina, fez um desabafo comovente sobre o sentimento de luto dos familiares e clamou por Justiça diante da morte de seu pai. Em entrevista ao GP1 na manhã desta sexta-feira (19), na casa onde ocorre o velório, ele relembrou a trajetória do pai na Polícia Militar do Piauí.

O filho do subtenente destacou que seu pai, que vestia a farda da PM há 30 anos, dedicou a própria vida na missão de proteger os civis. Luiz Carlos Júnior apontou que além de clamar pelo conforto divino, os familiares também esperam que o Estado dê a resposta necessária para o brutal assassinato de seu pai. "Queremos o conforto divino para que a gente possa continuar na subsistência da vida e a Justiça, sem dúvida, apesar da retaliação do Estado contra os criminosos não o trazer de volta, mas ainda sim ameniza de alguma maneira essa perda [..] Que a gente sente que o Estado está exercendo o dever de proteger o cidadão, em especial um cidadão que dedicava a sua vida na proteção dos demais civis", desabafou


Foto: Brunno Suênnio/ GP1Casa onde acontece o velório do subtenente Luís Carlos
Casa onde acontece o velório do subtenente Luís Carlos

Ele acrescentou que a família sofreu um "impacto duplo, porque foi um impacto de um servidor público militar que serviu 30 anos o Estado. Eu sei que eu sou o legal genético dele e me sinto no dever moral de continuar essa trajetória e tentar exacerbar o melhor que ele deixou no mundo", expressou. "O que a gente espera agora é que Deus possa exercer a sua atividade de Justiça. Eu tenho fé nisso e que o Estado possa reconhecer o valor do seu servidor e responder a altura essa ação criminosa", frisou.

Trajetória do subtenente Luiz Carlos

O professor de 22 anos contou que seu pai tinha sido promovido recentemente e era um profissional exemplar, que há 30 anos vestia a farda da PM e, inclusive, foi premiado com duas medalhas, destacando-se como um policial de carreira brilhante.

"Ele tinha completado 30 anos de atuação recentemente, tinha sido promovido a subtenente há pouco tempo e tinha uma carreira brilhante. Recebeu duas medalhas, fez o curso de polícia comunitária, curso da Acadepol, era brilhante na carreira e na vida pessoal. Sem dúvidas, é uma perda irreparável tanto para a sociedade como para a família", narrou Luiz Carlos Júnior.

Luto

O filho do subtenente ressaltou que mesmo com todo o apoio dos companheiros de farda, a família está inconsolável. "Nós estamos completamente desolados. Os companheiros de farda estão aqui prestando todo o apoio necessário, mas ainda sim nem todo o apoio é capaz de suprimir essa dor e essa falta, tanto uma falta para a sociedade como para a família", afirmou.

Velório

O corpo será deslocado para o município de Pau D'arco, ainda nesta tarde, onde ocorrerá o sepultamento. O subtenente Luiz Carlos deixou três filhos, o de 22 anos, 17 anos e uma jovem de 22 anos.

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