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Teresina - Piauí

Greve dos professores da rede municipal chega a 89 dias em Teresina

Os professores realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira (03), na Câmara Municipal.

Alef Leão/GP1 1 / 10 Greve Greve
Alef Leão/GP1 2 / 10 Professores em greve Professores em greve
Alef Leão/GP1 3 / 10 Professores da rede municipal em greve Professores da rede municipal em greve
Alef Leão/GP1 4 / 10 Professores da rede municipal estão em greve a mais de 80 dias Professores da rede municipal estão em greve a mais de 80 dias
Alef Leão/GP1 5 / 10 Sayonara Vieira, Diretora do Sindserm Sayonara Vieira, Diretora do Sindserm
Alef Leão/GP1 6 / 10 Francisca Nery, Professora Francisca Nery, Professora
Alef Leão/GP1 7 / 10 Rede municipal de professores em greve a 86 dias Rede municipal de professores em greve a 86 dias
Alef Leão/GP1 8 / 10 Professores da rede municipal realizam protesto na CMT Professores da rede municipal realizam protesto na CMT
Alef Leão/GP1 9 / 10 Greve dos professores de rede municipal Greve dos professores de rede municipal
Alef Leão/GP1 10 / 10 Professores em greve na Câmara Municipal de Teresina Professores em greve na Câmara Municipal de Teresina

Os professores da rede municipal de ensino de Teresina realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira (03), na frente da Câmara Municipal de Teresina, com o intuito de chamar atenção dos vereadores para a greve da categoria, que já dura mais de 80 dias.

Segundo Sayonara Vieira, uma das diretoras do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), os professores reivindicam o repasse de 33,23%, no entanto, segundo ela, a Prefeitura de Teresina só tem repassado o reajuste de 16%.


“Estamos hoje com 89 dias de greve e estamos reivindicando o repasse de 33,23% linear e até agora o reajuste foi só de 16%. O Dr. Pessoa ainda continua insistente em repassar os 16% e a greve continua enquanto ele não completar o repasse de 33,23%. As perguntas são constantes em questionar até quando a greve vai continuar e nós somos insistentes em dizer que quem começou essa greve foi ele, pois ele é um descumpridor da lei. Nós não estamos querendo que a lei seja criada, estamos querendo que a lei seja cumprida. Enquanto a lei não for cumprida, a greve continua”, ressaltou Sayonara Vieira

A coordenadora pedagógica Francisca Nery explicou que o objetivo da manifestação é exigir uma audiência pública na Câmara de Teresina. “Nós estamos retornando à Câmara para conversar com os vereadores e exigir uma audiência pública, porque o prefeito de Teresina mandou para esta Casa um projeto inconstitucional com apenas 16% de reajuste, sendo que o nosso reajuste garantido na lei 11.738 de 2008 é de 33,23% linear para todas as classes. É uma luta, já estamos com mais de 80 dias de greve e o prefeito nunca nos recebeu. O Ministério Público já está intermediando esse diálogo, porém a prefeitura nunca apresenta as contas, enquanto o Sindserm apresenta todas as contas e prova que a prefeitura pode sim garantir esse reajuste”, explicou Francisca Nery.

De acordo com a coordenadora pedagógica, com as escolas sem aula, quem perde é a sociedade, pois sem educação aumenta os índices de criminalidade. Segundo ela, os professores estão lutando que a lei seja cumprida. “A escola sem aula é um prejuízo enorme para a sociedade a longo prazo. A gente vê como Teresina está violenta e isso é um reflexo dessa falta de educação, falta de compromisso dos gestores com a educação pública. Na campanha, a educação é prioridade, mas quando eles são eleitos, eles esquecem da educação. Estamos conseguindo conquistar os pais, os estudantes já tem a consciência que estamos lutando por um direito nosso e estão do nosso lado, inclusive nós estamos com um baixo assinado colhendo assinaturas de pais e responsáveis para apresentar para essa Câmara e para o prefeito para mostrar que a população está do nosso lado, só ele que está contra a lei”, destacou Francisca Nery.

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