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Teresina - Piauí

PM vai para o banco dos réus acusado de matar ex-esposa em Teresina

A denúncia foi ajuizada no dia 15 de fevereiro pelo Ministério Público do Estado do Piauí.

A juíza de direito da 2ª vara do Tribunal Popular do Júri de Teresina, Maria Zilnar Coutinho Leal, recebeu denúncia contra tenente aposentado da Polícia Militar do Piauí, Pedro José de Oliveira, acusado de assassinar a ex-esposa, Marilena Pereira da Rocha Oliveira, em Teresina. A decisão foi dada no dia 21 de fevereiro deste ano.

A denúncia foi ajuizada no dia 15 de fevereiro pelo Ministério Público do Estado do Piauí, por meio do promotor Régis de Moraes Marinho. Pedro José de Oliveira foi denunciado pelos crimes de homicídio qualificado/feminicídio por motivo fútil através de emboscada e perigo comum, por meio de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.


No dia 4 de abril, a juíza manteve o recebimento da denúncia e designou o dia 26 de maio deste ano, às 08h30, a audiência de instrução e julgamento na sala das audiências do Fórum local.

O crime

Marilena Pereira foi alvejada com três tiros em via pública no dia 26 de janeiro. Ela andava em uma bicicleta no bairro Mocambinho, zona norte de Teresina, quando foi surpreendida pelos disparos. A vítima chegou a passar três dias no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas acabou não resistindo.

“No dia, hora e local do crime, a vítima estava se dirigindo de bicicleta para o local de sua fisioterapia, quando foi encurralada pelo acusado no seu carro, um automóvel do modelo Eco Sport, cor branca, de placa PIA-3649. O acusado, então, saiu do carro com uma arma de fogo em mãos apontada para a cabeça da vítima e realizou três disparos contra ela, conforme relato da testemunha ocular”, narra a ação do Ministério Público.

Diante dos fatos, o promotor Régis Marinho ofereceu denúncia contra Pedro José de Oliveira por homicídio qualificado com as seguintes qualificadoras: feminicídio, motivo fútil, perigo comum, emboscada e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Ele também pediu que fosse mantida a prisão preventiva do acusado, que se encontra recluso no presídio militar da PM-PI.

Além disso, o promotor pediu que o policial militar aposentado seja condenado a pagar indenização em favor da família da vítima.

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