O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Piauí (Sintetro) realizou assembleia nesta segunda-feira (11) e a categoria decidiu manter a greve de ônibus em Teresina. Os trabalhadores rejeitaram a proposta de reajuste salarial feita pelos empresários e a greve que dura há 22 dias, será mantida ainda por tempo indeterminado.
A proposta dos empresários aos motoristas de ônibus apresentou um aumento salarial, partindo de R$ 1.941,00 para R$ 2.000,00, além de R$ 150,00 de tíquete alimentação e R$ 50,00 de auxílio-saúde. Desse modo, em votação acirrada, cerca de 103 dos profissionais votaram contra o reajuste proposto, enquanto outros 97 votaram a favor do fim da greve.
Ao GP1, Antônio Cardoso, presidente do Sintetro, informou que após a assembleia, os trabalhadores se deslocaram à Prefeitura de Teresina para tentar dialogar com o secretário municipal de governo, André Lopes. "Estamos indo para a prefeitura conversar com o secretário André, para saber qual o planejamento que eles têm e se podemos chegar a alguma conclusão para que a gente acabe com essa greve. Nós estamos querendo trabalhar", declarou.
O presidente do sindicato detalhou ainda a contraproposta que os trabalhadores apresentaram, que consiste em um aumento escalonado das reinvindicações da categoria. "Queremos um tíquete no valor de R$ 400,00 escalonado e do mesmo modo [escalonado] o plano de saúde e o salário", disse Antônio Cardoso.
Duração da greve
Os motoristas e cobradores de ônibus iniciaram a greve no dia 21 de março. Desde então, o movimento vem afetando milhares de usuários que dependem do transporte público em Teresina. As reivindicações da categoria são pelo reajuste salarial, a reposição de auxílio-alimentação e plano de saúde.
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