Thais Guimarães
O estudante teresinense Lucas Martins, 18 anos, foi aprovado em primeiro lugar no curso de medicina da Universidade de São Paulo (USP), após fazer a prova da Fuvest. Nesta quarta-feira (16) o GP1 conversou com o jovem, que falou da emoção em passar no vestibular mais concorrido do país.
O resultado saiu na última sexta-feira, 11 de fevereiro. Lucas, que cursou o ensino médio no colégio Lerote, afirma que no momento em que foi conferir seu desempenho, ficou sem acreditar que tinha alcançado a primeira colocação.
“Fui ver a minha classificação e estava em primeiro lugar, foi um choque, na hora eu pensei ‘não é possível’, eu não estava acreditando e enviei para o coordenador do Lerote, o Victor Loureiro, perguntando se era aquilo mesmo, e ele confirmou. Foi um choque muito grande e a ficha não caiu até agora”, declarou o estudante.
Inspiração
O jovem explica que o desejo de cursar medicina surgiu quando ele tinha 12 anos, depois de assistir algumas séries e, principalmente, por se inspirar no tio avô, que era médico. “Quando eu tinha por volta dos 12 anos comecei a me interessar por medicina, através de séries, Grey's Anatomy, The Good Doctor, eu sempre gostei e dava para ver como a profissão era bonita. Também tinha a inspiração familiar, meu tio avô era médico e eu sempre adorava ir na casa dele, conversar com ele sobre isso, ele era o médico da família, então, foi uma grande inspiração”, colocou.
Rotina de estudos
Segundo o estudante, sua rotina de estudos era bem rigorosa, para além das aulas que assistia. “A escola já me dava um grande suporte, eu tinha aula de manhã de segunda a sábado, e aulas à noite de terça a sexta, já era uma carga horária bem extensa. Mesmo assim, era importante chegar em casa e refazer o módulo que os professores tinham dado no dia, fazer as listas de exercício, porque a prática é fundamental, então realmente foi uma rotina puxada, mas valeu a pena”, destacou Lucas Martins.
Conselho para os estudantes
Questionado sobre qual conselho daria para aqueles que desejam entrar na universidade, Lucas Martins ressaltou que ninguém deve “se matar de estudar”, mas ponderou que os estudantes não podem despertar somente no 3º ano do ensino médio e devem aproveitar todo o conteúdo educativo ao qual tiverem acesso.
“Eu daria o seguinte conselho: medicina é um projeto de vida, você tem que se esforçar desde o início, não adianta querer fazer milagre na última hora, porque não dá. Sempre fui muito estudioso, desde o ensino fundamental. Não aconselho a ‘se matar de estudar’, óbvio que não, mas aconselho a sempre valorizar a matéria que o professor passa, a fazer as atividades corretamente, a tirar todas as dúvidas, porque assim você vai construindo sua base gradativamente e quando chegar no 3º ano vai ser apenas no ritmo de revisão e você vai se sair muito bem”, finalizou Lucas Martins.
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