A 1ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí, negou liberdade a Eliseu Silva Rangel, acusado de assassinar a tiros o soldado militar do Pará, Maycon Wellington Teixeira Batista no dia 17 de julho de 2015, na Avenida Miguel Rosa, na zona sul de Teresina. O relator da decisão foi o desembargador Edvaldo Moura, que foi dada no último dia 26 de janeiro.
Nos autos, o desembargador pontuou que a liberdade do réu foi negada devido a gravidade do crime, pois existem indícios da gravidade concreta do delito e pela forma como foi realizado, sendo que a vítima foi abordada em via pública.
“Da leitura do decreto prisional, são inúmeros os elementos e fatos concretos que dão ensejo à regularidade da prisão preventiva. Apenas para fins exemplificativos, destaco os seguintes: fortes indícios de que o paciente teria supostamente praticado o crime de homicídio qualificado; a gravidade concreta do delito, evidenciada pelo modus operandi supostamente empregado para a prática do delito, levando-se em consideração as circunstâncias do crime, com disparos de arma de fogo efetuados pelo paciente, em concurso de agentes, contra a vítima em plena via pública, vindo à óbito”, destacou na decisão.
Entenda o caso
Maycon Wellington estava em um veículo de modelo Fox e havia saído da residência dos seus irmãos, no bairro Promorar, na zona sul de Teresina e se dirigia até a Igreja Mundial, na Avenida Miguel Rosa. Dois homens em uma motocicleta esperaram a vítima sair do veículo e um deles efetuou os disparos de arma de fogo.
A investigação, na época realizada pela Delegacia de Homicídios, apontou que o caso poderia se tratar de um crime de pistolagem, ou seja, encomendado por alguém. Porém a versão de populares era que o PM havia se envolvido em uma confusão e após isso, foi ameaçado de morte.
A vítima trabalhava na Polícia Militar do Pará desde o ano de 2011 e estava em Teresina após entrar de licença médica, pois estava realizando um tratamento no joelho.
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