O Hospital de Urgência de Teresina (HUT) divulgou nota sobre o estado de saúde do funcionário do restaurante Vasto, Márcio da Costa e Silva, 35 anos, que ficou ferido após explosão na manhã desta quarta-feira (21).
Segundo o HUT, ele teve mais de 50% do corpo queimado nos membros superiores, cabeça e face. “O paciente deu entrada por volta das 7h, via Corpo de Bombeiros. Apresenta queimaduras nos membros superiores, cabeça e face de média e alta gravidade, cerca de mais de 50%”, disse.
“Ele recebeu todo o suporte da equipe da área trauma, está consciente, orientado, estável, respirando normalmente”, afirmou o hospital.
Ainda de acordo com o HUT, Márcio será transferido para a unidade de queimados. “Está em vigilância, realizando exames e todo acompanhamento e avaliação da equipe multiprofissional do HUT. Já há uma vaga destinada a ele para transferência a unidade de queimados do hospital”, informou.
A tragédia
O restaurante Vasto, localizado na Rua Joca Vieira, zona leste de Teresina, ficou totalmente destruído após uma explosão por volta das 6h30 da manhã desta quarta-feira (21). O tenente Everton, do Corpo de Bombeiros, disse que no momento da explosão um manobrista e um vigilante estavam no local e um deles foi levado para o hospital. O segundo, saiu sem maiores escoriações.
“Tinham duas pessoas no local, uma pessoa se machucou levemente, mas já foi levada para o hospital. Não tem mais ninguém no local. Existe ainda muito risco de desabamento, choque elétrico. Por isso, a gente está pedindo para que as pessoas saiam do local. A outra pessoa está bem, não se machucou. O outro também era vigilante”, disse o tenente.
Lojas e casas atingidas
Todos os estabelecimentos situados na Rua Joca Vieira foram afetados. As paredes laterais das lojas Americanas ficaram destruídas. O restaurante Coco Bambu, que fica ao lado do Vasto, também foi danificado. Já na Avenida Dom Severino, os estabelecimentos tiveram as fachadas atingidas devido à explosão.
Moradores da região que tiveram casas atingidas pela explosão relataram que a violência do estrondo foi tamanha que sentiram um tremor forte no momento da explosão, além, do barulho ensurdecedor.
“Graças a Deus não teve nenhuma vítima fatal. Eu estava dormindo quando a minha mãe começou a gritar pedindo para a gente se levantar porque a casa estava caindo. Nossa primeira atitude foi sair da casa e correr para a rua”, afirmou a advogada Lanara Campos.
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