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Teresina - Piauí

Família diz que jovem que morreu no HUT foi baleado pela polícia

João Victor Santos Barbosa morreu no HUT após ser baleado dentro de uma residência no Parque Brasil.

Um familiar do jovem João Victor Santos Barbosa, que morreu após ser baleado na zona norte de Teresina, concedeu entrevista ao GP1 na tarde desta sexta-feira (16), afirmando que o rapaz, que tinha 22 anos, foi alvejado por policiais. Ele faleceu no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) após ser atingido com um disparo de arma de fogo dentro de uma residência no Parque Brasil.

Segundo o familiar, que pediu para não ser identificado, João Victor estava na casa da namorada, onde supostamente funciona uma boca de fumo, quando os policiais chegaram para realizar uma abordagem. Nesse momento, o rapaz tentou fugir e foi alvejado com um tiro na região do abdômen.


Foto: Reprodução/WhatsAppJoão Victor
João Victor

“Lá [na casa] tinha várias pessoas, meu irmão namorava com a filha da dona da casa. A polícia chegou lá invadindo e eles correram, e quando eles correram eles [policiais] pegaram e atiraram”, disse o familiar de João Victor.

Ainda de acordo com o membro da família, não procede a história de que João Victor teria atirado contra os policiais no momento da abordagem. “Não teve essa história de que ele puxou arma para a polícia, porque nem arma ele tinha. Se ele tivesse atirado na polícia teriam sido dois tiros e só foi um. Todo mundo que estava lá disse que só foi um tiro e quem deu foram esses policiais, conversei com pessoas que estavam no local na hora do acontecido”, colocou.

Família quer justiça

Por fim, o familiar de João Victor ressaltou que vai atrás de justiça, para que os responsáveis pela morte do jovem sejam punidos. “Pode ter certeza que eu vou atrás e vão ter que esclarecer, porque estão dizendo que foi ele quem atirou na polícia, como é que ele atirou na polícia e foi só um tiro? Quer dizer que a bala bateu no policial e voltou para o corpo dele? Todo mundo que estava lá disse que só foi um tiro”, concluiu.

O caso será investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

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