O diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Barêtta, disse nessa sexta-feira (28), em entrevista ao GP1, como atuaram os acusados de matar o sargento da Polícia Militar do Piauí, André Freitas Maia, que foi assassinado e teve sua arma levada durante um assalto na madrugada de quarta-feira (26), na Avenida dos Ipês, zona sudeste de Teresina.
De acordo com o delegado, os criminosos ficaram escondidos em um local estratégico monitorando pessoas que passam pela avenida, quando decidiram assaltar uma vítima, já apontando a arma de fogo. A mesma forma de agir foi realizada pelos bandidos quando viram o sargento em sua motocicleta. O PM observou e tentou reagir sacando sua arma, ainda em cima de sua moto. Nesse momento, um dos suspeitos efetuou 3 tiros e um deles atingiu a cabeça do policial.
“Eles ficam naquele matagal que tem um trilho e aí quando as pessoas passam, eles conseguem ver. Eles ficam ali monitorando e quando a pessoa já vem pela Avenida dos Ipês, já abordam com a arma e assaltam. Foi o que eles fizeram com o sargento, que tentou, ainda em movimento, frear a moto e sacar sua arma que estava no colete, foi justamente quando um dos bandidos viram e, segundo eles, dando o depoimento, efetuou três disparos e um acertou a cabeça do sargento na testa. Ele estava de capacete e a bala furou a viseira e entrou na cabeça dele”, revelou o diretor do DHPP.
Prisão dos suspeitos
Os quatro acusados de envolvimento no assassinato do sargento foram presos no início da tarde desta quarta-feira (26), na Vila São Raimundo, zona sudeste de Teresina. De acordo com o coronel Scheiwann Lopes, comandante da PM, a arma de fogo do sargento, que os criminosos roubaram, foi apreendida em posse dos acusados. Além do revólver utilizado para matar o policial militar com um tiro na testa, bem como uma terceira pistola.
A prisão dos quatro envolvidos no assassinato do sargento da PM foi realizada em ação conjunta da Polícia Militar do Piauí, Diretoria de Inteligência da Polícia Militar, Força Estadual de Segurança do Piauí (FEISP), Tático Operacional Rodoviário, Polícia Civil do Piauí e Força Tarefa da Secretaria de Segurança Pública do Piauí. O último alvo foi morto em confronto com policiais no dia seguinte.
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