Jonatas de Brito Silva foi condenado a 36 anos e 9 meses de prisão pela morte da esposa, Joana Maria de Brito, na localidade de Fujona, zona rural de São Julião, em junho de 2019. O julgamento aconteceu na quinta-feira (02).
A sentença foi proferida pelo juiz Enio Gustavo Lopes Barros, da Vara Única da comarca de Fronteiras, que destacou que a vítima foi morta na frente da filha de 02 anos e que o acusado fugiu deixando o corpo da companheira dentro de casa, trancado com a filha.
Ainda de acordo com o magistrado, o homicídio se deu de forma brutal, com fortes requintes de barbárie e que, segundo com o laudo de exame cadavérico feito na vítima, ela sofreu diversos ferimentos ocasionados por instrumento corto-contundente, provavelmente um machado o que a teria levado a intenso sofrimento e processo de agonização antes da sua morte.
“Somado a isso, a conduta levada a cabo pelo réu fere de morte o princípio da dignidade da pessoa humana, e, por conseguinte, ecoa e transmite práticas sociais poluídas de machismo e desrespeito às mulheres, devendo, portanto, ser punida com maior rigor”, finalizou o magistrado na sentença.
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